André Luiz
Da Redação
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“Já no berço é preciso colocar os ideais da fé, transmitir o que se tem de melhor para o outro que é questão da fé", diz Pe. Rinaldo
A diocese de São José dos Campos sedia neste fim de semana, 17 e 18, o Congresso sub-regional da Pastoral Familiar. O evento trás como tema “Família: Trabalho, Festa e Fé” e contará com a presença de bispos, padres, religiosos e cerca de 400 agentes da Pastoral Familiar.
Em comunhão com o Encontro Mundial das Famílias com o Papa Bento XVI, realizado em Milão, na Itália, este ano, o Congresso pretende discutir a família no âmbito do trabalho, da festa e da fé em função do Ano da Fé, vivido pela Igreja desde outubro deste ano até novembro de 2013.
De acordo com o pároco da Catedral de São Dimas, em São José dos Campos, padre Rinaldo Roberto de Rezende, que também é assessor da Pastoral Familiar na sub-região Aparecida, refletir a família no âmbito do trabalho é pensar na família que precisa trabalhar para sobreviver e não viver para trabalhar. Também é pensar nos filhos e na necessidade de se encontrar espaço para o diálogo e a fé.
Refletir a festa é, segundo o padre, perceber a necessidade que a família vive de promover encontro, principalmente no domingo como o dia de encontro da família com Deus.
“E acrescentamos a fé lembrando a Porta Fidei, carta do Papa para o Ano da Fé, no qual vamos renovar a nossa fé. Essa fé que começa em família, na Igreja doméstica que cada lar é”, explicou o sacerdote.
A fé e a família
A família contemporânea tomou novas proporções e dimensões sociais à medida que as culturas foram se desenvolvendo. Em meio ao novo formato social de família, verifica-se a dificuldade que os pais e filhos encontram em oferecer espaço para incluir as coisas de Deus na densa programação de cada dia.
Padre Rinaldo acredita que a qualidade do tempo é o que realmente importa neste processo de vida espiritual familiar. “Às vezes, não temos a quantidade do tempo querida, mas é necessário trabalhar a qualidade. Momentos de encontro que não sejam momentos de cobrança de uns aos outros, mas verdadeiramente momentos de encontros e de oração, ainda que sejam breves.”
Outro aspecto que o padre aborda como caminho para inserção de Deus no cotidiano familiar é a chamada “competência no amar”. “Trabalhar o amor, a dedicação de um membro ao outro e a partir desta comunhão em família se abrir para a comunhão de vida em comunidade: uma família aberta a outras famílias, à sua paróquia, à transformação da sociedade.”
O Sínodo dos Bispos apontou a família como lugar natural da primeira evangelização, que desempenha um papel fundamental para a transmissão da fé. Para padre Rinaldo, a fé é o que há de melhor para se oferecer aos filhos. A criança já nasce com uma abertura natural para a fé e isso deve ser usufruído para transmiti-la aos filhos.
O padre acredita também que essa transmissão da fé deve ir mais além, deve iniciar-se ainda na gestação dos filhos. Segundo ele, este é um tempo propício para que os pais orem pela criança no ventre materno, levando a ela algo espiritual e inserindo-a em uma caminhada de fé desde o início da vida.
“Já no berço é preciso colocar os ideais da fé, a pessoa de Jesus, transmitir o que se tem de melhor para o outro que é questão da fé. São pais evangelizadores que se tornam também os pais catequistas. Seria bom se tivéssemos a consciência de ensinar a própria doutrina dentro de casa e ir se aprofundando nas razões da nossa esperança e da nossa fé,” orienta o padre.
O 4º Congresso da Pastoral Familiar da Sub-região Aparecida terá uma extensa programação com oração, palestras e momentos culturais. Fazem parte da sub-região Aparecida a arquidiocese de Aparecida e as Dioceses de Caraguatatuba, Lorena, São José dos Campos e Taubaté. O evento acontece nas dependências da UNIVAP – Campus Urbanova, em São José dos Campos.
Canção Nova
Em comunhão com o Encontro Mundial das Famílias com o Papa Bento XVI, realizado em Milão, na Itália, este ano, o Congresso pretende discutir a família no âmbito do trabalho, da festa e da fé em função do Ano da Fé, vivido pela Igreja desde outubro deste ano até novembro de 2013.
De acordo com o pároco da Catedral de São Dimas, em São José dos Campos, padre Rinaldo Roberto de Rezende, que também é assessor da Pastoral Familiar na sub-região Aparecida, refletir a família no âmbito do trabalho é pensar na família que precisa trabalhar para sobreviver e não viver para trabalhar. Também é pensar nos filhos e na necessidade de se encontrar espaço para o diálogo e a fé.
Refletir a festa é, segundo o padre, perceber a necessidade que a família vive de promover encontro, principalmente no domingo como o dia de encontro da família com Deus.
“E acrescentamos a fé lembrando a Porta Fidei, carta do Papa para o Ano da Fé, no qual vamos renovar a nossa fé. Essa fé que começa em família, na Igreja doméstica que cada lar é”, explicou o sacerdote.
A fé e a família
A família contemporânea tomou novas proporções e dimensões sociais à medida que as culturas foram se desenvolvendo. Em meio ao novo formato social de família, verifica-se a dificuldade que os pais e filhos encontram em oferecer espaço para incluir as coisas de Deus na densa programação de cada dia.
Padre Rinaldo acredita que a qualidade do tempo é o que realmente importa neste processo de vida espiritual familiar. “Às vezes, não temos a quantidade do tempo querida, mas é necessário trabalhar a qualidade. Momentos de encontro que não sejam momentos de cobrança de uns aos outros, mas verdadeiramente momentos de encontros e de oração, ainda que sejam breves.”
Outro aspecto que o padre aborda como caminho para inserção de Deus no cotidiano familiar é a chamada “competência no amar”. “Trabalhar o amor, a dedicação de um membro ao outro e a partir desta comunhão em família se abrir para a comunhão de vida em comunidade: uma família aberta a outras famílias, à sua paróquia, à transformação da sociedade.”
O Sínodo dos Bispos apontou a família como lugar natural da primeira evangelização, que desempenha um papel fundamental para a transmissão da fé. Para padre Rinaldo, a fé é o que há de melhor para se oferecer aos filhos. A criança já nasce com uma abertura natural para a fé e isso deve ser usufruído para transmiti-la aos filhos.
O padre acredita também que essa transmissão da fé deve ir mais além, deve iniciar-se ainda na gestação dos filhos. Segundo ele, este é um tempo propício para que os pais orem pela criança no ventre materno, levando a ela algo espiritual e inserindo-a em uma caminhada de fé desde o início da vida.
“Já no berço é preciso colocar os ideais da fé, a pessoa de Jesus, transmitir o que se tem de melhor para o outro que é questão da fé. São pais evangelizadores que se tornam também os pais catequistas. Seria bom se tivéssemos a consciência de ensinar a própria doutrina dentro de casa e ir se aprofundando nas razões da nossa esperança e da nossa fé,” orienta o padre.
O 4º Congresso da Pastoral Familiar da Sub-região Aparecida terá uma extensa programação com oração, palestras e momentos culturais. Fazem parte da sub-região Aparecida a arquidiocese de Aparecida e as Dioceses de Caraguatatuba, Lorena, São José dos Campos e Taubaté. O evento acontece nas dependências da UNIVAP – Campus Urbanova, em São José dos Campos.
Canção Nova
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