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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

GT elabora documento de estudo sobre a situação de quilombos remanescentes


gt_quilombolasDurante todo dia 19 de novembro, acontece, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília, a reunião do Grupo de Trabalho dos quilombolas. Na pauta da reunião está a continuidade na elaboração e no estudo de um documento a respeito da situação dos povos quilombolas.
Nesta reunião vários organismos estão representados: Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB, da CNBB; Comissão Pastoral da Terra (CPT); Cáritas, Pastoral Afro; e a Pastoral dos Pescadores.
“Essa reunião é continuação de um trabalho que iniciamos no começo deste ano. Constituímos esse Grupo de Trabalho para a elaboração de um documento que nós julgamos vital para o Brasil, e a sociedade brasileira. E nós, como igreja, precisamos ajudar a refletir, especialmente, a situação dos remanescentes quilombolas”, afirma o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB, dom Guilherme Antônio Werlang.
d.guilherme_gt_quilombolasO texto é dividido em três momentos: Ver, Julgar e Agir. Nesta reunião, será trabalhado o ‘Agir’. “Queremos ajudar a Igreja a perceber a realidade dos povos quilombolas, disso trata o ‘ver’. No ‘julgar’, voltamos a Jesus Cristo, na forma como Ele se interessou dos mais pobres, marginalizados e excluídos. No ‘agir’ continuaremos seguindo o exemplo de Jesus, com uma igreja que seja servidora, samaritana, que esteja presente nessa luta do povo”, esclarece o coordenador do grupo de trabalho Quilombola e da Pastoral Afro-brasileira, padre Junrandyr Azevedo.
A luta em favor dos povos quilombolas é pela terra. De acordo com o coordenador, muitos quilombos remanescentes estão sendo usurpados pelo fato de serem terras produtivas.
“O povo quilombola está precisando de uma atenção e um cuidado maior. São mais de quatro mil quilombos que existem no Brasil e apenas em torno de 120 quilombos, têm suas terras legalizadas. A maioria está sendo expulsa das terras, isso fica dificulta o plantio, a própria estabilidade fica comprometida”, explica padre Jurandyr.
CNBB

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