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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Do Natal, nasce a paz e a justiça


Padre Geovane Saraiva*
É do céu que vem a paz e a verdadeira felicidade, numa criança, trazendo-nos a tão sonhada redenção! Da nossa parte cabe exultar e, ao mesmo tempo, contemplar associados aos anjos, que povoaram os céus naquela noite feliz e memorável, no insondável e misterioso coro: “Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens de boa vontade” (Lc 2, 4).


Queridos irmãos e irmãs, é a eternidade inaugurada pelo nosso Deus e Pai, que há mais de dois mil anos se repete, através de nossa fé e do nosso testemunho, sempre a partir do lugar pobre da estribaria de Belém, no mistério que sempre quer se renovar e se eternizar em nós, já aqui e agora, neste mundo.

Deus quer que trilhemos seu caminho, num constante desejo de superação e renovação: “Dizei aos covardes: Tende coragem, não temais! Eis o nosso Deus! Chega à vingança! A retribuição de Deus chega para nos salvar!” (Is 35, 4). Um itinerário verdadeiramente cristão se percebe a partir do constante desejo de renovação, de mudança espiritual e interior. As pessoas que abraçam a Palavra de Deus e também buscam o alimento da Eucaristia, jamais devem se afastar do grande ensinamento do enviado do Pai, ao afirmar: “O Cristo que sendo rico, se fez pobre para nos enriquecer com sua pobreza” (2Cor. 8, 9), com a grande novidade, sempre presente nos gestos de acolhida, solidariedade e justiça.

Iniciando o ano litúrgico (o Advento), tempo que precede o Natal e ao mesmo tempo tem como finalidade preparar as pessoas para a festa da encarnação de Deus, na pessoa de uma criança pobre e humilde, somos convidados à vigilância, que tem como alicerce o amor, que podemos chamar de renúncia, doação e generosidade. Significa que temos que plantar uma boa semente, da qual nascerá uma grande árvore, que irá produzir fruto de amor e de justiça, porque os dias anunciados pelo profeta Jeremias chegaram: “Eis que virão dias, diz o Senhor, em que falei nascer um descente de Davi; reinará e será um rei sábio, fará valer a justiça e a retidão na terra” (Jr 23, 5).

Advento é um tempo rico, forte e precioso das graças de Deus no qual não podemos deixar passar despercebido. O convite que Deus nos faz é o de endireitar e colocar no rumo certo tudo que está tortuoso em nosso coração, substituindo a realidade de pecado e da injustiça pela proposta que nos é oferecida, de pessoas transformadas e redimidas, na graça de Deus, na qual experimentamos o esplendor de um Deus radicalmente bom e terno, que virá visitar o seu povo na paz e encher de glória a face da terra.

O momento deve ser de atenção e vontade de escutar o mistério que nos quer envolver: “Sim povo de Sião, o Senhor vem para salvar as nações! Na alegria do coração o Senhor fará ressoar majestosa sua paz” (Is 30, 19.30). “Senhor meu Deus, concede-me uma inteligência que te conheça, uma vontade que te busque, uma sabedoria que te encontre e uma vida que te agrade. Uma perseverança que te espere com confiança e uma confiança que te possua sempre” (Santo Tomás de Aquino). Amém!

*Padre da Arquidiocese de Fortaleza, Escritor, Membro da Academia de Letras dos Municípios do Estado Ceará (ALMECE), e da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza.
Pároco de Santo Afonso

Autor dos livros:
“O peregrino da Paz” e “Nascido Para as Coisas Maiores” (centenário de Dom Helder Câmara);
“A Ternura de um Pastor” - 2ª Edição (homenagem ao Cardeal Lorscheider);
“A Esperança Tem Nome” (espiritualidade e compromisso);
"Dom Helder: sonhos e utopias" (o pastor dos empobrecidos).


Evangelizar pela arte


     Diante do que é belo nos resta a contemplação

Imagem de DestaquePor vezes, nem mesmo a carência de necessidades básicas, como a falta de alimento, é capaz de extrair da pessoa a total capacidade de se atentar, ainda que por meros segundos, ao atrativo da beleza plástica, pois existe algo no núcleo dessa beleza que responde a um anseio do coração humano.

Afirma o Catecismo da Igreja Católica (27): “Somente em Deus o homem há de encontrar a verdade e a felicidade que não cessa de procurar”. Nisso existe a evidência de que a grande busca do ser humano não está na possibilidade de dominar as coisas existentes neste mundo, nem mesmo na saciedade de nossas necessidades primeiras, mas em algo que venha revelar a verdadeira grandeza e essência de nós próprios, também revelando assim nossa sede do transcendente.

Felizmente, no íntimo e no significado de uma obra artística podemos vislumbrar, de alguma forma, O Ser Altíssimo, o Criador que tanto ansiamos, “pois é a partir da grandeza e da beleza das criaturas que, por analogia, se conhece o seu autor” (Sb 13,5).

O ápice da beleza está no amor de Deus por nós. Ainda que, nem tudo tenha cunho religioso e possamos apreciar coisas bonitas em todas as áreas, todo belo acaba por indicar O Seu Autor. Por isso devemos, mais do que nunca, nesse tempo de tanta modernidade e tantos meios que podem ser empregados, evangelizar por meio de algo que tanto fala ao coração das pessoas.
 
A arte é capaz de emocionar e, em seguida, atravessar as nuvens dos sentimentos e aterrizar na terra firme da razão. Pela arte pode-se introduzir nos corações, os valores, a bondade, a misericórdia e nos ensinar como amar sempre mais, pois ela é o veículo que transporta um significado a mais que o simples entretenimento. Quem aprecia a arte aprende com prazer, adquire instrução no momento de descanso. 
Assista também: "Santidade é feita de instante", com padre Fábio de Melo

Davi era um homem de guerra (cf. I Rs 5,3), empenhado em lutas e conquistas sangrentas. Poucas vezes, pensamos nesse personagem como um guerreiro, como um general de exército, conhecedor de técnicas de batalha. Imaginamos um menino que, quase numa travessura, deu uma pedrada na cabeça de seu inimigo.

Talvez, numa primeira lembrança, tenhamos até uma imagem amenizada do homem Davi, esquecendo-nos da sua capacidade de dominar e submeter adversários, devido às obras que ele deixou. Ele tocava arpa e era compositor. Grande parte dos Salmos, foi Davi quem nos deixou, ainda orações e cânticos inspirados.

Há um ditado celta que diz: “Nunca dê uma espada a um homem que não sabe dançar”. Ou seja, o homem deve ter motivações nobres dentro de si, antes de, se lhe for preciso, empunhar um objeto assim para lutar pela sua defesa e dos seus. E a arte ajuda a alimentar tal sentido.

Quantas vezes, nas coisas de Deus, Ele próprio pediu trabalhos artísticos? “Vede, o Senhor nomeou especialmente Beseleel. Encheu-o do Espírito de Deus, de sabedoria, habilidade e conhecimento para qualquer trabalho como fazer projetos, trabalhar com ouro, prata e bronze, lapidar pedras e engastá-las, entalhar madeira e executar qualquer tipo de obra de arte” (Ex 35,30-33).

O significado do esplendor da obra é que “estes estão a serviço daquilo que é a representação e sombra das realidades celestes, como foi dito a Moisés, quando estava para executar a construção da Tenda: ‘Vê, faze tudo segundo o modelo que te foi mostrado’ (Ex 25, 40)” (Hb 8, 5). Diante de toda mudança, nestes últimos tempos em que o ser humano tem necessidade da verdade, a evangelização pela arte se faz mais que necessária, ela é urgente!

Devemos desenvolver nossa criatividade, cada um com seu talento, sua habilidade, pois há muita coisa que já foi feita para roubar a verdadeira ‘imagem e semelhança’ do homem e da mulher através do que pode encantá-los. “Os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz” (Lc 16, 8).

Como são belos os pés do mensageiro! O Evangelho é belo por sua essência.
Foto
Sandro Ap. Arquejada
blog.cancaonova.com/sandro
Membro da Comunidade Canção Nova, formado em Administração, colunista do Portal Canção Nova, autor do livro: "Maria humana como nós".
Canção Nova

Consep progride na reflexão sobre a Campanha da Fraternidade 2014


peluizcarlos_cf2011
Os bispos do Conselho Episcopal Pastoral trataram do tema da Campanha da Fraternidade (CF) de 2014 que terá como tema Fraternidade e Tráfico Humano e como lema: “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1). O secretário executivo da CF, Pe. Luiz Carlos Dias, apresentou o texto do objetivo geral e dos objetivos específicos.

Os membros do Consep apresentaram sugestões e emendas para facilitar a compreensão do que a Igreja se propõe a refletir. Ficou definido que, como objetivo geral, a partir da reafirmação da defesa e da reverência pela dignidade dos filhos e filhas de Deus, é preciso mobilizar a sociedade através da denúncia do tráfico humano de modo a contribuir pela erradicação desse mal. A formulação do texto final fica sob o encargo do grupo de trabalho que está encarregado de preparar o Texto Base.

Propostas de objetivos específicos também foram discutidas. O Consep confia ao próprio grupo que prepara o texto da Campanha recolha as observações feitas pelos bispos e os destaques de certos elementos para, em seguida, encaminhem uma formulação desses objetivos.

Pe. Luiz Carlos apresentou ainda a estrutura do Grupo de Trabalho da Campanha. Depois de apresentados os elementos que estão sendo elaborados, dom Leonardo Steiner, secretário geral da CNBB, abriu o debate para que os bispos pudessem fazer as considerações sobre o tema. No método historicamente aplicado nesse tipo de material, do ver- julgar-agir, foram apresentadas as ideias principais que estão sendo trabalhadas pelo Grupo de Trabalho.

No “ver”, o tráfico humano e o trabalho escravo deverão ser as realidades apresentadas. No “julgar” serão feitas abordagens bíblica, da Doutrina Social da Igreja e instrumentos jurídicos sobre o tema, tanto da lei nacional como internacional, e a responsabilidade ética e política diante das violações nesse ambiente. A última parte do texto, o “agir”, resgata que é preciso promover conscientização, a denúncia e da assistência e reinserção social; Política públicas para a erradicação do tráfico humano e do trabalho escravo.

Os membros do Consep também levantaram, na primeira parte da sessão dessa tarde, as situações concretas a respeito da realização da próxima Assembleia Geral dos bispos a ser realizada em Aparecida (SP), no início do abril de 2013. No início da tarde desta terça-feira, 27 de novembro, a primeira sessão de trabalhos foi inteiramente tomada por reflexões sobre procedimentos a serem realizados no encontro do episcopado. Houve exaustivo debate sobre o modo de se fazer a apresentação das comissões. Concluiu-se pela apresentação do relatório em forma impressa e um tempo definido para cada comunicação.

Coletiva de Imprensa


cnbbA Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) convida a imprensa a participar, nesta quarta-feira, dia 28 de novembro, às 11:30h, em sua sede em Brasília (DF), da coletiva de imprensa que marca o encerramento das reuniões do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) do ano de 2012. A Presidência da Conferência apresentará o balanço dos trabalhos realizados no encontro, e apresentará uma nota sobre a seca no Nordeste, calamidade que aflige milhões de brasileiros e considerada por especialistas a pior estiagem em quatro décadas na região.
Também foi destaque no encontro dos bispos os encaminhamentos para o Texto Base da Campanha da Fraternidade de 2014 que tratará do Tráfico Humano.
Estará presente o presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida (SP); e também o vice-presidente da Conferência; dom José Belisário, arcebispo de São Luís (MA) e o secretário geral, dom Leonardo Steiner, bispo auxiliar de Brasília (DF).
Dia: Quarta-feira, 28 de novembro de 2012.
Hora: 11:30h
Local: Sede da CNBB
Outras informações:
Assessoria de Imprensa - (61) 21038313 / 8119-3762
Padre Rafael Vieira / Irmão Diego Joaquim / Rodrigo Eneas / Thaís Sprovieri.
CNBB

Papa Bento XVI vai entrar no Twitter


O papa Bento XVI durante missa no Vaticano (Foto: Andrew Medichini/AP)
O papa Bento XVI vai abrir uma conta no Twitter no dia 3 de dezembro, de acordo com anúncio feito pelo Vaticano nesta terça-feira (27). Por enquanto não se sabe o nome da conta de Bento XVI e, embora seja pouco provável que ele escreva diretamente os pequenos textos, ele vai aprovar cada tuite.
Embora Bento XVI não navegue na internet, pede com frequência a seus colaboradores que realizem buscas pela rede, segundo o porta-voz vaticano, Federico Lombardi. 
O sumo pontífice, de quase 86 anos, publicou uma mensagem no Twitter no ano passado, na inauguração do portal multimídia de internet do Vaticano, News.va. "Queridos amigos, acabo de lançar o News.va. Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo! Com minhas orações e bençãos", escreveu o papa, usando um tablet.
Bento XVI está convencido de que a Igreja tem que usar todos os meios de comunicação a seu alcance para divulgar o Evangelho. O Vaticano mantém um site conectado com a rede social Facebook, por meio do qual compartilhar mensagens do pontífice e receber notícias em vídeo, e uma conta no YouTube.
AS
Revista Época

Salmo Dominical - 24 02 de Dezembro - I dom advento


Próximo domingo é o primeiro Domingo do Advento. O Advento (do latim Adventus: "chegada", do verbo Advenire: "chegar a")é o primeiro tempo do Ano Litúrgico, o qual antecede o Natal. Para os cristãos, é um tempo de preparação e alegria, de expectativa, no qual os fiéis, esperando o nascimento de Jesus Cristo, vivem o arrependimento e promovem a fraternidade e a paz.

No calendário religioso, este tempo corresponde às quatro semanas que antecedem o Natal.




Confira:


Produção musical, arranjos e execução - Paulinho de Jesus
Melodia: Cristiane Viana e Paulinho de Jesus



Como baixar:
Ao ir para a página do Podcast dos Salmos dominicais, você encontrará, abaixo de cada um deles, uma seta; ao clicar nela você conseguirá baixar o arquivo em MP3.


CC BY-NC-ND 2.5

:: Aprenda a tocar o salmo 24 - Cifra

A melodia do Salmo 24 é interpretada por Cristiane Viana, membro da Comunidade Canção Nova desde 2001. A consagrada contribui com a animação nas Santas Missas semanais e dominicais e também com os 'Acampamentos de Oração' que acontecem em Cachoeira Paulista (SP), sede desta comunidade fundada por monsenhor Jonas Abib

Consep progride na reflexão sobre a Campanha da Fraternidade 2014


peluizcarlos_cf2011Os bispos do Conselho Episcopal Pastoral trataram do tema da Campanha da Fraternidade (CF) de 2014 que terá como tema Fraternidade e Tráfico Humano e como lema: “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1). O secretário executivo da CF, Pe. Luiz Carlos Dias, apresentou o texto do objetivo geral e dos objetivos específicos.

Os membros do Consep apresentaram sugestões e emendas para facilitar a compreensão do que a Igreja se propõe a refletir. Ficou definido que, como objetivo geral, a partir da reafirmação da defesa e da reverência pela dignidade dos filhos e filhas de Deus, é preciso mobilizar a sociedade através da denúncia do tráfico humano de modo a contribuir pela erradicação desse mal. A formulação do texto final fica sob o encargo do grupo de trabalho que está encarregado de preparar o Texto Base.

Propostas de objetivos específicos também foram discutidas. O Consep confia ao próprio grupo que prepara o texto da Campanha recolha as observações feitas pelos bispos e os destaques de certos elementos para, em seguida, encaminhem uma formulação desses objetivos.

Pe. Luiz Carlos apresentou ainda a estrutura do Grupo de Trabalho da Campanha. Depois de apresentados os elementos que estão sendo elaborados, dom Leonardo Steiner, secretário geral da CNBB, abriu o debate para que os bispos pudessem fazer as considerações sobre o tema. No método historicamente aplicado nesse tipo de material, do ver- julgar-agir, foram apresentadas as ideias principais que estão sendo trabalhadas pelo Grupo de Trabalho.

No “ver”, o tráfico humano e o trabalho escravo deverão ser as realidades apresentadas. No “julgar” serão feitas abordagens bíblica, da Doutrina Social da Igreja e instrumentos jurídicos sobre o tema, tanto da lei nacional como internacional, e a responsabilidade ética e política diante das violações nesse ambiente. A última parte do texto, o “agir”, resgata que é preciso promover conscientização, a denúncia e da assistência e reinserção social; Política públicas para a erradicação do tráfico humano e do trabalho escravo.

Os membros do Consep também levantaram, na primeira parte da sessão dessa tarde, as situações concretas a respeito da realização da próxima Assembleia Geral dos bispos a ser realizada em Aparecida (SP), no início do abril de 2013. No início da tarde desta terça-feira, 27 de novembro, a primeira sessão de trabalhos foi inteiramente tomada por reflexões sobre procedimentos a serem realizados no encontro do episcopado. Houve exaustivo debate sobre o modo de se fazer a apresentação das comissões. Concluiu-se pela apresentação do relatório em forma impressa e um tempo definido para cada comunicação.

CNBB

domingo, 25 de novembro de 2012

Igreja no Brasil celebra neste domingo a vocação e missão do laicato


CNLB1No próximo domingo, 25 de novembro, Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, a Igreja no Brasil recorda a vocação e missão de todos os batizados. É o dia Nacional dos cristãos leigos e leigas.

Para o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato da CNBB, dom Severino Clasen, a atuação dos leigos cristãos na missão da Igreja é fundamental. “Queremos lembrar essa sublime vocação de animar a nossa Igreja, a sermos presença, sal e luz no mundo, através da vocação laica. Que sejam todos missionários, dentro e fora da Igreja, na construção de um mundo mais fraterno, justo e mais nobre”.

O Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) é o organismo de comunhão que congrega e articula as diversas formas de ação dos leigos na Igreja. O presidente do Conselho, Laudelino Augusto dos Santos, recorda os frutos da valorização do ministério dos leigos após o Concílio Vaticano II. “Hoje realizamos um trabalho importante para que o Reino de Deus aconteça na história, nas paróquias, comunidades, movimentos, e especialmente na sociedade”.
Confira, em vídeo, a íntegra da mensagem da CNBB e CNLB para esta data.

CNBB

Novo cardeal deseja levar "alento" e paz ao Líbano


Agência Ecclesia


CTV
Béchara Boutros Raï (em primeiro plano à esquerda) foi um dos seis novos cardeais criados hoje por Bento XVI
O patriarca libanês Béchara Boutros Raï considera a sua nomeação para cardeal da Igreja Católica, hoje oficializada por Bento XVI, como um grande incentivo para lutar pela paz e pela fé cristã no seu país.

Em entrevista publicada pelo serviço informativo da Santa Sé, o responsável pela comunidade de Antioquia dos maronitas manifesta ao Papa a sua “alegria e gratidão” e mostra-se empenhado em dar um novo “alento” a um povo que vive um “momento muito crítico” da sua história, motivado pela guerra civil na vizinha Síria.

O novo cardeal libanês, de 72 anos, quer “fazer crescer a sua comunidade eclesial na comunhão e no testemunho”, para evitar que “questões políticas” possam ameaçar a “boa convivência” das camadas muçulmana e cristã.

 “A crise política gerou um grande problema econômico e social, pelo que é preciso olhar para a frente, recriar, reconstruir a unidade interna, apoiar os nossos irmãos cristãos do Oriente Médio, desenvolver laços com os muçulmanos que aliviem a tensão causada pelos radicais e fundamentalistas”, aponta.

Para Béchara Boutros Raï, a mudança mais importante para o Líbano não é a construção de um Estado não confessional, que não contemple a religião, é a renovação de uma “política regional” que, de acordo com o patriarca maronita, é marcadamente “islamita” e contribui para “a divisão” da sociedade libanesa.

“O grande problema aqui e para o Oriente Médio, é o conflito entre sunitas e xiitas a nível regional, que depois tem repercussões no plano internacional”, conclui.

Bento XVI criou hoje no Vaticano seis novos cardeais para a Igreja Católica, num consistório público que, para além do patriarca libanês, incluiu o arcebispo indiano D. Baselios Cleemis Thottunkal, que aos 53 anos se tornou o mais jovem purpurado da Igreja Católica.

A lista de novos purpurados inclui o norte-americano James Michael Harvey, de 63 anos, que passa a ser arcipreste da Basílica papal de São Paulo fora de muros, em Roma, D. John Olorunfemi Onaiyekan, de 68 anos, arcebispo de Abuja (Nigéria); D. Rubén Salazar Gómez, com 70 anos, arcebispo de Bogotá (Colômbia); e D. Luis Antonio Tagle, de 55 anos, arcebispo de Manila (Filipinas).

Aos novos cardeais, Bento XVI pediu para serem “intrépidos servidores do Evangelho” e para contribuírem para o anúncio do “novo reino” de Deus, que “vence toda a fragmentação e dispersão”.

Canção Nova

Papa destaca a catolicidade da Igreja, em homilia


André Luiz
Da Redação


Arquivo
"Desejo, com este Consistório, pôr em evidência de modo particular que a Igreja é Igreja de todos os povos...", disse Bento XVI
“Só professando e guardando intacta esta norma da verdade (a fé da Igreja) é que somos discípulos autênticos do Senhor.” Foi com estas palavras que o Papa Bento XVI iniciou sua homilia na celebração eucarística na qual foram criados seis novos cardeais para Igreja, neste sábado, na Basílica Vaticana.
O Santo Padre, em sua alocução, destacou a catolicidade da Igreja como sendo o traço essencial da sua missão. O papa afirmou que a “Igreja é Católica porque Cristo, na sua missão de salvação, abraça toda a humanidade.”
Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Homilia - Consistório para a criação dos novos cardeais
.: Como se dá o rito de um consistório?
“Embora a missão de Jesus na sua vida terrena se tivesse limitado ao povo judeu, “às ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mt 15, 24) todavia desde o início estava orientada para levar a todos os povos a luz do Evangelho e fazer entrar todas as nações no Reino de Deus”, disse o Papa.
Bento XVI também enfatizou que universalidade da Igreja não foi uma iniciativa humana, mas deriva-se da universalidade do único desígnio de Deus para a salvação do mundo. Não nasceu de baixo, mas partiu, desde o primeiro instante, da ação do Espírito Santo e foi orientada para formar um único Povo de Deus em todas as culturas.
No encerramento da homilia, o Papa recordou aos novos cardeais o valor supremo da fidelidade expressa no rito do qual participavam e ressaltou o significado e o valor de cada palavra proferida e também dos símbolos que iriam receber: o barrete e o anel.
“A Ele (o Senhor) confiamos o novo serviço eclesial destes prezados e venerados Irmãos, para que possam prestar corajoso testemunho de Cristo, com o dinamismo edificante da fé e o sinal de um incessante amor oblativo”, concluiu.

Canção Nova

Papa destaca Igreja como semente do Reino de Cristo


Da Redação


Arquivo
Da janela do Palácio Apostólico Vaticano, o Papa Bento XVI rezou a oração mariana do Angelus com os fiéis
Depois de presidir a solenidade de Cristo Rei neste domingo, 25, o Papa Bento XVI uniu-se ao fieis para rezar o Angelus. Antes da oração mariana, o Santo Padre destacou que o Reino de Cristo foi confiado à Igreja, que é sua "semente" e "início" e tem o dever de anunciá-lo e difundi-lo por toda a terra.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Palavras do Papa antes do Angelus – 25/11/2012
.: NA ÍNTEGRA: Homilia do Papa na solenidade de Cristo Rei – 25/11/2012


Bento XVI lembrou que a missão de Jesus e a mensagem que Ele veio trazer consistem em anunciar o Reino de Deus e colocá-lo em prática entre os homens com sinais e prodígios. Ele destacou que, conforme lembra o Concílio Vaticano II, na Constituição Dogmática Lumen gentium, o Reino se manifesta, primeiramente na própria pessoa de Cristo.

E todos os fiéis são chamados a prolongar essa obra de salvação de Deus, a partir da conversão ao Evangelho, “colocando-nos firmemente na esteira daquele Rei que não veio para ser servido, mas para servir e para dar testemunho da verdade (cfr Mc 10,45; Gv 18,37)”. 

Canção Nova

A realeza anunciada por Jesus é a da verdade, destaca Papa


Jéssica Marçal
Da Redação


Radio Vaticano
O Papa Bento XVI durante celebração eucarística na Solenidade de Cristo Rei neste domingo, 25
O Papa Bento XVI presidiu neste domingo, 25, na Basílica Vaticana, a solenidade de Cristo Rei. A Eucaristia foi concelebrada com os seis novos Cardeais criados pelo Santo Padre neste sábado, 24. Em sua homilia, o Papa destacou que a realeza anunciada por Jesus é aquela da verdade, única capaz de dar sua luz e grandeza a todas as coisas deste mundo.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Homilia do Papa


Neste último domingo do Ano Litúrgico, Bento XVI lembrou que os fiéis são convidados a voltarem seu olhar para a meta última da história, que é o reino definitivo e eterno de Cristo. E destacou que este reino é diferente dos reinos terrenos.

“Jesus veio para revelar e trazer uma nova realeza: a realeza de Deus. Veio para dar testemunho da verdade de um Deus que é amor (cf. 1 Jo 4, 8.16) e que deseja estabelecer um reino de justiça, de amor e de paz (cf. Prefácio). Quem está aberto ao amor, escuta este testemunho e acolhe-o com fé, para entrar no reino de Deus”.

Referindo-se à segunda leitura, o Papa lembrou que o povo também participa da realeza de Cristo. Este reino também é fundado na relação com Deus e com a verdade;  não se trata de um reino político. Bento XVI destacou que, em Cristo, todos se tornam verdadeiros filhos adotivos, participando desta realeza. 

“Portanto, ser discípulos de Jesus significa não se deixar fascinar pela lógica mundana do poder, mas levar ao mundo a luz da verdade e do amor de Deus”, enfatizou. 

Por fim, o Pontífice disse ao Cardeais, especialmente os que foram criados ontem, 24,  que eles têm a responsabilidade de dar testemunho do reino de Deus. Isso significa, segundo o Pontífice, destacar sempre a prioridade de Deus e de sua vontade frente aos interesses e poderes do mundo. 

Canção Nova

O Reino de Deus é um mistério entendido a partir da fé, diz bispo


Dom Orani João Tempesta - Arcebispo Metropolitano do Rio de Janeiro
Arquidiocese do Rio


Arquivo
'Cristo é o Rei do Universo, não como os reis terrenos, cuja glória é fugidia e cujo poder é limitado', destaca Dom Orani
Chegamos ao último domingo do Ano Litúrgico! A Igreja nos convida a olhar para a direção de Cristo, Senhor e Rei do Universo. Toda a nossa vida, como a liturgia, é para que Cristo reine no mundo. É também o Dia do Cristão Leigo. A sua presença no mundo testemunhando Jesus Cristo é a grande missão de discípulo missionário. Estamos recebendo nesta última semana do ano litúrgico representantes de quase uma centena de nações que virão ao Rio de Janeiro, junto com o Pontifício Conselho dos Leigos, para os preparativos da JMJ Rio 2013. Esse gesto é muito significativo: todo o nosso trabalho e a vida dos jovens é para que Cristo, reinando nas vidas e nos corações de todos, com uma nova vida no coração e nas atitudes, caminhem na direção da civilização do amor.

É domingo de Cristo Rei! Nós recordamos que chegada a sua hora, Jesus é levado a Pilatos para que ele ratificasse a decisão do Sinédrio e o condenasse à morte. Pilatos lhe pergunta: “És tu o rei dos judeus?” Respondeu Jesus: “Tu o dizes. Sou rei”. Na sequência do interrogatório, Jesus afirma que seu Reino não é deste mundo e a ele veio para dar testemunho da Verdade. Pilatos indaga: “O que é a Verdade?”.

O Reino de Deus é um mistério! Só com os olhos da fé podemos entendê-lo. Somente a fé é capaz de abrir nossos olhos para o plano da Providência Divina sobre o universo criado, sobre a presença do mal na história e o mistério do Reino que triunfará.

Vivemos dias difíceis. O mistério da iniquidade parece dominar todos os setores da civilização atual. A cada novo dia novos problemas e violências aparecem por todos os cantos do mundo. Como predisse Jesus, nos textos escatológicos do Evangelho, nações se erguem contra nações, povo contra povo e, no meio do mesmo povo, as desordens de todo o gênero a nos colocar, a todos, diante da destruição moral e física, diante da morte. Parece ver a fotografia de nossos jornais, revistas e noticiários diários e semanais.

Mas, “Importa que Ele reine até que seus inimigos caiam a seus pés.” E para esta missão o Senhor nos chamou quando, glorificada a sua humanidade, ascendeu aos céus e nos mandou ir para anunciar o seu Reino a todos os povos.

Nos prenúncios da Nova Evangelização, sobre o que se insiste hoje na Igreja, como bem refletiu o Sínodo dos Bispos recém-findo, já no limiar do século XX, Pio XI instituiu esta festa para que, de uma forma conveniente com a cultura atual, fosse entendida pela civilização de hoje, e nós, cristãos, levássemos o mundo ao conhecimento da Verdade e proclamássemos o Reino que está entre nós e pelo qual anseia o coração humano e aspira toda a criação, como ensina São Paulo.

Como os apóstolos, quando, com o Mestre, se dirigiam à Jerusalém para o embate final da cruz, ainda temos em mente um reino terrestre, em que desejamos um lugar proeminente. Mas Jesus desfaz essas pretensões e apresenta o modelo do seu Reino, onde todos são irmãos e servem uns aos outros na caridade que emana do amor ao Pai. Serão esses que, sendo discípulos de Jesus, anunciam-No ao mundo com sua palavra e testemunho.

O evangelista João nos atesta a geração eterna do Verbo, que se tornou homem para testemunhar a Verdade. Que veio para o que era seu povo e não foi por esse reconhecido. Ele mostrou seu poder às multidões que O seguiam, que o quiseram fazer rei, não entendendo o milagre da multiplicação dos pães, como nos relatam os sinóticos.

Cristo é o Rei do Universo, não como os reis terrenos, cuja glória é fugidia e cujo poder é limitado. O pão que Ele nos dá não é como o maná que nossos pais comeram e morreram todos eles, porque é Ele próprio o pão da vida.

São Paulo, escrevendo aos Colossenses, canta a grandeza desse mistério que Deus nos revelou pelo seu Cristo. Por Ele e para Ele foram feitas todas as coisas, as visíveis e as invisíveis.

Ele é o Primogênito dos mortos, em quem reside toda a plenitude e poder, para que por Ele fossem destruídos o pecado e a morte e por Ele e Nele, libertos da corrupção e da morte, todos participassem de seu Reino de Santidade e de Vida, Reino de Justiça e Verdade, de Amor e de Paz.

Neste final de semana começamos também a Campanha para a Evangelização em todo o Brasil, que, no terceiro domingo do Advento, após as reflexões próprias deste tempo, chegaremos à coleta nacional pela evangelização. O tema está bem dentro desse clima que vivemos neste domingo e na preocupação com a nova Evangelização: “Eu vi e dou testemunho: Ele é o Filho de Deus” (Jo 1, 34) e por isso somos chamados ao Evangeli-já. Essas reflexões sobre a necessidade de evangelizar devem ajudar a Igreja a ser cada vez mais um sinal do Reino de Deus no mundo de hoje.

Nesta solenidade de Cristo Rei que encerra o ano litúrgico, como uma coroa de toda uma vivência cristã, alicerçada na fé, proclamemos em nossos corações a realeza de Cristo e renovemos nossa consagração batismal de levar o Seu nome a todas as gentes, a todas as atividades humanas, santificando-as por Seu nome.

Canção Nova

sábado, 24 de novembro de 2012

Paróquia Santo Afonso realiza casamento comunitário










sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Doença rara faz empreendedor criar site e aplicativo sobre saúde


Larissa Coldibeli
Do UOL, em São Paulo

Uma necessidade pessoal levou Daniel Wjuniski a empreenderUm ideal, uma causa, uma missão pode mover empresas ao sucesso. O empreendedor Daniel Wjuniski, 33, teve a ideia do seu primeiro negócio quando passou por um problema de saúde. Diagnosticado com Crohn, uma doença crônica rara que afeta o intestino, ele buscou informações na internet e viu que havia pouca coisa disponível em português. Percebeu aí uma área pouco explorada.
Em 2006, ele lançou o portal Minha Vida, com informações sobre saúde e bem-estar e, este ano, o Consulte.me, site e aplicativo e que permitem consultar médicos e agendar consultas com profissionais cadastrados em todo o Brasil.
“Para empreender, é preciso encontrar algo que realmente faça sentido. Encontrei um propósito, que é ajudar as pessoas na busca de informações sobre saúde, e trabalho mais motivado”, declara.
Recentemente, a empresa recebeu aporte da Intel Capital para investir nos negócios. O valor não pode ser divulgado por questões contratuais. “É o ideal que me faz levar esse objetivo tão longe”, diz Wjuniski.

Motivação como impulso para criar

São muitos os motivos que levam uma pessoa a empreender. Uma paixão obstinada por determinado assunto, uma percepção de uma necessidade não atendida pelo mercado ou mesmo a necessidade de criar alguma solução para si próprio em virtude de algum problema não resolvido.
Em todos os casos, há uma razão poderosa que impulsiona e inspira a criar. “Ter uma motivação maior que o lucro aumenta as chances de o negócio dar certo”, declara consultor empresarial Fábio Cornélio, da FCL Consultores.
Segundo ele, quando a empresa segue um princípio no qual acredita, é mais simples atrair pessoas para o negócio. "Quem só visa o lucro será mais frio na defesa da ideia, o que afeta a obtenção de capital para o negócio. Quando há um ideal por trás do empreendimento, outras pessoas vão admirar e acabam convencidas." 

Intuição pode ser uma boa aliada na hora de criar um negócio

Para Scher Soares, fundador do Grupo Triunfo, de consultoria empresarial, inconformismo diante das dificuldades, fortes valores e crenças pessoais, vontade de contribuir com a sociedade, vontade de criar algo novo e curiosidade são algumas características pessoais que podem levar as pessoas a empreender.
Veja a seguir algumas razões que levam as pessoas a empreender, de acordo com Soares, e veja se você se encaixa em algum caso:
Inconformismo – diante de alguns obstáculos, muitas pessoas param, se resignam, se conformam. Contudo, há as pessoas que não se satisfazem com uma negativa e não freiam seu ímpeto diante das impossibilidades. Ao contrário. Pessoas assim parecem ser preenchidas com uma violenta energia quando encontram situações como essa e por vezes a canalizam para a criação de algo completamente novo. Assim, os inconformados criam novas possibilidades onde antes havia um fim. Expandem limites e fazem dessa sua natureza motivacional a plataforma para empreendimentos bem-sucedidos.
Valores – as pessoas têm crenças e valores e quanto mais fortes são esses valores, mais poderosos eles são como instrumento motivacional. Com frequência, empreendedores surgem em virtude de terem sido expostos a situações de profunda contrariedade desses valores e justamente por terem se sentido quase “violentadas” em sua natureza, decidem criar algo que faça mais sentido para suas próprias vidas.
Contribuição – algumas pessoas são movidas e, portanto, motivadas por uma necessidade de contribuir com o outro, com o meio. São as pessoas que mesmo sem perceber, naturalmente estão prestando atenção nas dificuldades das outras pessoas e sentem-se incomodadas com algumas situações. Nesse sentido, dedicam tempo a pensar e criar novos contextos para outras pessoas e para a sociedade.
Curiosidade e inventividade – a soma desses dois talentos naturais, associada a determinados conhecimentos e técnicas, produz o empreendedor criador, que é aquele movido por uma necessidade de criar ideias, produtos e coisas. São empreendedores que por vezes criam algo primeiro para só depois pensarem em mercado consumidor para aquela criação. São tão apaixonados por inventar, que aquilo se torna um processo tão natural que em algum momento cria algo de grande valor e que cria um belo negócio.
Ativação – empreendedores motivados por ativação são aqueles que parecem precisar sempre começar algo. Amam discutir ideias e possibilidades e se entediam com o marasmo de uma operação madura e recorrente. A natureza motivacional da ativação os impele a estarem o tempo todo apreciando oportunidades e, como um imã, essas pessoas parecem atrair pessoas que têm ideias, produtos e oportunidades ávidas por um empreendedor ousado, arrojado e louco por começar algo novo, de novo.

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