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sábado, 29 de dezembro de 2012

Endereço de Deus - Artigo de Rubens no Jornal O Povo


Marquei um encontro com Deus. Um encontro onde eu pudesse transparecer amor. Fui sem saber o que dizer, fui simplesmente na ousadia, mas não sabia precisamente qual era.

Ao chegar ao local marcado o encontrei justamente onde o imaginei estar. Ele chegou antes de eu chegar, mas, que engraçado, Ele também não me disse nada! Fiquei inquieto a princípio, pois eu queria conversar, embora eu não soubesse o que dizer.
Passados alguns instantes, comecei a refletir sobre alguns pontos da minha vida, tanto positivos quanto negativos, e sobre a reflexão tida em cada um deles fui percebendo que o diálogo com Deus acontece até mesmo no silêncio, porque Ele é a sublime consciência e, portanto, conhece a minha melhor do que eu mesmo. Aprendi que não são as palavras verbalizadas que mostram quando converso com Deus, mas sim as que ficam no silêncio e me fazem dizer o que quero, mesmo que seja por um momento, tal me custe a perceber isso. Ele, o Deus altíssimo, que tudo conhece, me faz sentir parte desse tudo, sendo eu um dos conhecidos de Deus.
Tudo isso aconteceu porque também se abriu em mim a descoberta de que aquele lugar era meu coração. Que o encontro marcado existiu desde sempre, todavia, eu não estava observando o caminho certo para lá chegar. 
Parece até um tanto paradoxal ter Deus no coração e não percebê-lo, mas qual o motivo disso? Ah, isso acontece por razão de nos esquecermos de olhar para nós mesmos. Queremos muito enxergar Deus naquilo que é externo a nós e não nos preocupamos em olhar para Ele que reside antes de tudo em nosso ser.
Isso me faz recordar o Evangelho quando me questionou sobre “como posso amar a Deus que não vejo e não amar o meu irmão a quem vejo?” Essa pergunta feita a nós por meio do Evangelho é uma bela verdade! Mas quem de nós tentou olhar para si e si amar um pouco, ser um outro e se amar e ser feliz. Acredito que cada um de nós se conhece, e nesse conhecimento de si arranca o passaporte para amar-se. Daí amar o outro que está externo a ti e, enfim, amar a Deus, Sumo Bem.
É isso que desejo: amemo-nos! Se praticarmos esse amor, o outro externo a nós sentir-se-á muito melhor com nossa companhia e faremos uma diferente missão em sua vida: a missão do amor. Mas esse objetivo se buscará quando estivermos dispostos ao silêncio de Deus e deixá-lo ser o nosso guia, isso não é difícil, porque Ele reside aqui, aí, no meu, no seu, no nosso coração.
Rubens Rodrigues é seminarista da Diocese de Crateús-CE e estudante do curso de Filosofia da Faculdade Católica de Fortaleza 

Mensagem Importante!

Taizé: 40 mil jovens reunidos em Roma


40 mil jovens vão entrar em 2013 a rezar no encontro europeu anualmente promovido pela comunidade ecumênica de Taizé e, esta tarde, pelas 18h00 locais (menos uma em Lisboa) encontram-se com Bento XVI.
Até 2 de janeiro, estão programados encontros de oração, reflexão e vida comum nas paróquias e nas famílias que acolhem estes jovens vindos dos mais variados países.
O irmão Alois, prior de Taizé, em entrevista à Rádio Vaticano realça que “muitos jovens vivem um momento difícil economicamente, por isso é ainda mais importante ir à fonte da fé e é um encorajamento para o futuro”.
Os jovens “católicos, mas também ortodoxos e protestantes”, querem “viver no sinal de Cristo” e celebrar juntos, em Roma, estes dias, disse o irmão Alois.
Em relação ao novo ano que se avizinha, o prior de Taizé espera que se encontrem “novos caminhos de solidariedade” e que seja um “ano de paz em muitos lugares do mundo, como a Síria e onde há guerra e violência”
O irmão David, português que integra a organização do evento, descreve em texto publicado pelo Semanário Agência ECCLESIA a 35ª etapa da ‘Peregrinação de Confiança através da Terra’ iniciada pelo irmão Roger, fundador da comunidade monástica.
“Inserido no programa do Ano da Fé, este encontro vai reunir 40 mil jovens de todo o continente europeu para seis dias de reflexão, oração e partilha com paróquias, famílias e comunidades religiosas da capital italiana”, assinala o monge de Taizé, pequena localidade francesa que acolhe a casa-mãe da comunidade cristã, cerca de 390 km a sudeste de Paris.
25 anos depois do último Encontro Europeu em Roma, onde decorreu em 1980, 1982 e 1987, esta peregrinação “regressa ao berço do cristianismo ocidental”, destaca o irmão David.
“A sede de autenticidade e de partilha presente nos jovens de hoje é a mesma que tinham os jovens dos anos 80, tal como o desejo de um mundo mais unido e fraterno, enraizada na procura de valores mais espirituais que materiais”, refere.
O monge português admite que o facto de decorrer em Roma vai dar ao encontro “uma fisionomia um pouco diferente” daquela que teve nos últimos anos, depois de Bruxelas, Poznan, Roterdão e Berlim.
“Em vez de terem lugar em grandes pavilhões de um enorme parque de exposições, as orações comunitárias serão em sete grandes igrejas da cidade, incluindo as principais basílicas: São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo fora de muros”, exemplifica.
As refeições serão distribuídas no Circo Massimo e os workshops da tarde vão incluir visitas às catacumbas, Museus do Vaticano e “outros locais significativos para a fé cristã”.
O encontro vai manter, no entanto, “as grandes linhas”: “Hospitalidade em famílias, comunidades religiosas ou escolas; programa da manhã nas paróquias, com momentos de oração e partilha e descoberta de sinais de esperança locais; workshops sobre temas espirituais, artísticos ou sociais; para iniciar o Ano Novo, vigília de oração pela paz nas paróquias, seguida por uma ‘festa dos povos’”.
Um programa que, de acordo com o irmão David, “deseja ajudar os jovens peregrinos a situar a sua própria procura de sentido numa dimensão mais vasta, a da humanidade em busca da sua unidade e da de todos os discípulos de Jesus Cristo”.
“Para dar uma esperança renovada a uma Europa ameaçada pela asfixia e para ser fermento de solidariedade entre todos os povos, a Igreja tem um papel único a desempenhar”, conclui.
Lisboa acolheu um Encontro Europeu de Taizé, entre 28 de dezembro de 2004 e 1 de janeiro de 2005.
LFS/OC

Agência Ecclesia

LEI SECA Bebida alcoólica pode alterar reações do motorista até 26 horas após a ingestão


A Lei Seca está mais dura para quem se atrever a dirigir depois de ingerir bebida alcoólica. Como foi divulgado, desde o último dia 20, quando a presidenta Dilma Rousseff  sancionou  projeto de lei modificando o Código Nacional de Trânsito, a multa para o motorista bêbado passou de R$ 957,70 para R$ 1.915,40, podendo dobrar em caso de reincidência em 12 meses.

Além do bafômetro e do exame de sangue, outros recursos podem valer para atestar a embriaguez, como vídeos, depoimento de policial ou testemunhas. Mas pouco se fala que não é só imediatamente ou logo após a ingestão de álcool que não se deve dirigir. Durante a ressaca, que pode durar até 26 horas, o motorista pode apresentar alterações que o desabilitam a dirigir veículos.

O médico clínico Dirceu Rodrigues Alves Júnior, diretor da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego, em artigo intitulado “Ressaca ou Veisalgia”, publicado na última edição da “Trânsito em Revista” é categórico: “o excesso de bebida alcoólica ingerida num dia produz um quadro chamado veisalgia, popularmente conhecido como ressaca, que ocorre 6 a 8 horas após a ingestão, período em que a concentração do álcool no sangue cai a zero, podendo durar de 24 a 26 horas”. Segundo o médico, o bafômetro “jamais identificaria essa condição avessa à direção veicular”.

Mesmo sem o bafômetro registrar mais o teor de álcool no organismo do motorista que tenha exagerado no consumo de bebida alcoólica, este vai apresentar redução “de mobilidade, memória, julgamento e respiração”. O médico explica que isso ocorre porque o álcool, como  “depressor do sistema nervoso central” inibe a ação dos neurotransmissores.

Ele diz não ter dúvidas de que a chamada ressaca “repercute nas funções essenciais para a direção veicular, quais sejam: a cognitiva motora e sensório perceptiva. A direção veicular nessas condições é extremamente perigosa e os sintomas persistem até 26 horas após.”
Por isso, nos feriados de final de ano, especialmente, motoristas devem redobrar o controle na ingestão de bebidas alcoólicas e jamais tomar o volante sem condições de dirigir.

Trânsito em Revista
A publicação cearense “Trânsito em Revista”, de propriedade do jornalista Augusto Brandão e do publicitário Maninho Brígido, traz informações que promovem a cidadania e a paz no trânsito. Não possui nenhum vínculo com empresas privadas ou órgãos governamentais. O trabalho da equipe pode ser acompanhado também pelo site www.transitoemrevista.com.br.

Mais informações: Trânsito em Revista – (fone: 85 3279 4410.

Boa Notícia

Mensagem para o Natal e Ano Novo 2012 - Pe. Geovane Saraiva


JMJ2013: uma obra de várias mãos!


jmjvariasmaosPara que a Jornada Mundial da Juventude Rio2013 seja realizada, muitas vocações e corações trabalham voltados ao anúncio da Boa Nova. O Comitê Organizador Local (COL) conta com a participação de movimentos, novas comunidades, congregações, além de padres diocesanos, diáconos permanentes e Bispos que ajudam na construção da JMJ Rio2013.
Eles servem na JMJ como colaboradores, voluntários ou missionários alocados, em sua maioria, nas áreas relacionadas ao carisma de seu grupo. Assim, eles são encontrados desde o setor administrativo até preparação pastoral, cultura e comunicação. Como é o caso da missionária Paula Dizaró, que é membro da Comunidade Canção Nova há 10 anos.“Está sendo novo trabalhar com membros e leigos de outras ordens religiosas. É uma experiência rica e construtiva”, diz Paula, que veio da missão em Roma para servir na JMJ Rio 2013 no setor de comunicação, como gerente e operacional de audiovisual.
Membro do Instituto Secular das Irmãs de Maria de Schoenstatt, Irmã Maria Shaiane conta que foi convocada por sua superiora, devido à disponibilidade do Instituto para servir da JMJ. Consagrada há nove anos à vida religiosa e vinda de São Paulo, a irmã revela com alegria o que esta missão vem causando em sua vida.“É uma experiência fascinante! Poder participar da preparação da Jornada é algo extraordinário! Ao mesmo tempo é um trabalho apostólico, onde o jovem terá contato com o religioso, com Cristo. É uma vivência muito bonita de Igreja”, afirmou.
Outra nova comunidade que integra o grupo de organização da JMJ é a Pequeno Rebanho, oriunda da Zona Norte do Rio. É de lá que vem o jovem Allan Farias, que atua no setor administrativo. Ele chegou ao COL como voluntário há um ano, mas devido à necessidade de pessoal fixo e com formação, logo Allan foi inserido no quadro de colaboradores contratados. Ele afirma que é muito positivo: “Temos uma rotina de oração e missa na hora do almoço. Em outra empresa eu não tinha isso, precisava procurar uma igreja perto. O convívio com as pessoas que professam a mesma fé acrescenta muito.”
Há também as congregações religiosas como a Paulinas, inspirada no anúncio do evangelho pelo apóstolo Paulo. Convidada pelo COL, a Irmã Catia Cappellari, atua no setor específico do carisma de sua congregação, a área de Comunicações. Ela descreve de forma objetiva e clara o significado deste trabalho em união que constrói a JMJ Rio2013: “ É um trabalho de diversos carismas, isto que a gente chama de universalidade da Igreja. Ou seja, todos nós nos unimos com o mesmo objetivo!”
CNBB

Fim de ano


    É um tempo favorável ao amor, à partilha, à revisão de vida ...

Imagem de DestaqueHá um clima diferente no ar. As despedidas do ano que termina e as expectativas para o ano vindouro nos contagiam. Seja pobre ou seja rico, adultos ou crianças, todos nós acabamos nos envolvendo nesta atmosfera de luz e festa. Parece que o amor e a paz, que emanam do presépio, atingem de cheio cada coração; até mesmo os mais fechados ou indiferentes à fé tornam-se generosos. Por isso, é uma época própria para confraternizações, revisão de vida, sonhos e esperança. É um tempo favorável ao amor, à partilha do que temos e, mais ainda, do que somos.Momento oportuno também para dar e receber o perdão, condição essencial para quem deseja um coração livre e, consequentemente, uma vida nova no ano que se aproxima. 

É ainda época propícia para agradecermos a Deus por todos os benefícios que Ele nos concedeu durante o ano que termina; e apoiados nos sinais do Seu amor, é tempo de encontrarmos forças para acolhermos o ano novo cheios de esperança.


Assista ao Clipe da Música "Nova chance de recomeçar"

   


Agradecer é um gesto nobre e, cada vez mais, necessário em nossos dias. É de Deus que recebemos tudo que temos, desde a vida ao alimento, a saúde, a força e a inteligência para trabalhar; o ar que respiramos, o nascer e o por do sol, a beleza da natureza. Enfim, “em tudo isso há a mão de Deus”. Por isso, louvor e gratidão a Ele, Autor de todo bem!

Mas também é preciso agradecer às pessoas! Para sermos mais felizes, precisamos reconhecer quem realmente somos e isso nos leva a perceber que sozinhos dificilmente chegamos à realização, já que nossa vida está entrelaçada com a vida de milhares de pessoas por este mundo afora.

Portanto, neste clima de celebração, dar um abraço e olhar nos olhos daqueles que dedicam sua vida para nosso bem-estar, talvez tenha muito mais sentido do que enviar um cartão ou até mesmo um valioso presente.

Conheço uma senhora que, anos atrás, em um tempo como este, desabafou comigo: “Ganhei muitas coisas dos meus patrões neste fim de ano, cesta de Natal com vinho e panetone e até me deram um perfume. Mas de que adianta? Trabalhei até tarde, todos os dias, e eles nem me disseram obrigada; nem se quer me desejaram Feliz Ano Novo. Isso para mim seria mais importante do que presentes”.

Já faz um tempo que ouvi isso, mas até hoje me recordo do ar de tristeza que envolvia aquela senhora. Por isso, fiquemos atentos aos nossos gestos. Na verdade, o ser humano tem sede de amor, de reconhecimento, de afeto, de olhos nos olhos e palavras de incentivo; e isso não se compra com dinheiro, mas se dá, gratuitamente, e se transmite nos pequenos acontecimentos do dia a dia.

Que bom saber que o ano novo se aproxima e nos dá uma nova chance de acertar! Reconhecer nossos limites já é um bom começo de uma vida nova. Afinal, depois dos festejos, a vida nos desafia a seguir viagem e nossas escolhas serão determinantes. Quem deseja recomeçar com leveza e paz, por exemplo, deve ser mais humilde e deixar muito peso para trás de si mesmo, optando pela novidade de cada dia. O homem que não se renova, perde-se, infantiliza-se, sente-se pesado e se cansa com pouca coisa.

É claro que o passado tem seu valor, mas não podemos nos prender a ele. Se o que aconteceu foi bom, ótimo, lembremos com gratidão. Mas se não foi como desejávamos, devemos entregar nossas dores e decepções a Deus e não tentarmos carregá-las como se fossem um fardo em nossas costas.

Lembremo-nos que nossa vida não termina aqui. Nascemos para o alto e, neste mundo, tudo é passageiro. Portanto, entre um ano que termina e outro que começa, caminhar é preciso. Quando faltar forças, caminhe devagar, mas não pare. Por onde for, procure levar o essencial e mantenha seu olhar fixo na meta, lá no alto, mesmo que permaneça com os pés no chão.

Se achar necessário, pare um pouco e pense sobre sua vida. Não tenha medo de reconhecer os erros e acertos; acima de tudo, lute para dar a vitória ao amor. Só é feliz quem ama.

Deixe o ano que termina levar tudo que é dor, solidão, mágoa e ressentimento. Leve para o ano novo somente o que é bom, justo e nobre. Soluções, respostas, abraços, sorrisos, liberdade, justiça, amor, paz e esperança. Tenha certeza: o mundo será melhor com sua colaboração!

Se começar o ano com gratidão, confiança na misericórdia de Deus e cheio do Espírito Santo, com o coração livre de todo apego às coisas vans e dispostos a amar mais do que ser amado, certamente seu ano será sempre novo e sua vida será mais feliz de janeiro a dezembro.

Que assim seja! Uma feliz vida nova para todos nós!

Foto
Dijanira Silva
dijanira@geracaophn.com
Dijanira Silva, missionária da Comunidade Canção Nova, atualmente reside a missão de Fátima/Portugal. Apresentadora da Rádio CN FM 103.7 em Fátima.
Acesse o blog Fatima hoje
Canção Nova

Papa saúda novo Patriarca greco-ortodoxo de Antioquia


Rádio Vaticano


Montagem sobre fotos / arquivo
João X e Papa Bento XVI
"Nestes tempos instáveis e propensos à violência vivida no Oriente Médio, é cada vez mais urgente que os discípulos de Cristo ofereçam um testemunho autêntico da sua unidade, a fim de que o mundo creia na mensagem de amor, de paz e reconciliação do Evangelho."

É o que escreve o Pontífice numa mensagem de saudação fraterna ao novo Patriarca greco-ortodoxo de Antioquia e de todo o Oriente Médio, João X, eleito em 17 de dezembro pelo Santo Sínodo reunido no Mosteiro de Nossa Senhora de Balamand, localizado ao norte de Beirute. João X sucede ao Patriarca Ignazio IV Hazim, falecido dia 5 deste ano, aos 92 anos.

"Temos a responsabilidade de prosseguir, juntos, o nosso caminho para manifestar de maneira ainda mais visível a realidade espiritual da comunhão, embora ainda incompleta, que já nos une", afirma o Papa.

Em seguida, Bento XVI faz votos de que as relações entre Patriarcado greco-ortodoxo e Igreja Católica se desenvolvam mediante as formas de colaboração frutuosa e o prosseguimento do compromisso a resolver as questões que ainda dividem.

Por fim, o Santo Padre disse confiar na participação ativa e construtiva dnos trabalhos da Comissão mista internacional para o diálogo teológico entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa em seu conjunto.

Assegurando as suas orações ao novo Patriarca, Bento XVI eleva a sua invocação a Cristo a fim de que conceda consolação às vítimas da violência no Oriente Médio e inspire cada um a gestos de paz.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Steven Naifeh: “Van Gogh provavelmente não se matou”


UMA DAS MIL FACES Van Gogh (1853-1890) em Autorretrato com chapéu de palha, óleo sobre tela de 1887 (Foto: Van Gogh Museum Amsterdam)
É provável que Vincent Van Gogh (1853 — 1890) não tenha se suicidado. A tese é dos escritores Steven Naifeh e Gregory White, autores da biografia Van Gogh: A Vida (Companhia das Letras, 1080 páginas, R$ 79,50), que chega dia 5 de dezembro às livrarias brasileiras.
A base do argumento dos biógrafos é que o holandês, influenciado pela sua criação calvinista, achava o suicídio uma “covardia moral”. A expressão estaria em cartas inéditas descobertas pelos autores. Segundo o próprio Van Gogh teria escrito, ainda que atormentado e imerso em melancolia, ele nunca cogitou acabar com a própria vida.
A versão que se tornou aceita, a de um tiro disparado contra si mesmo, nunca pôde ser confirmada. Evidências como a arma do crime jamais foram encontradas. Mas diante de um Van Gogh deprimido, de péssima aparência — sem a maioria dos dentes — e tomado por crises depressivas, parecia plausível que se suicidaria em 1890. O boato se espalhou pela Holanda, depois pela Europa. Anos mais tarde, o livro Sede de Viver (1934) e sua adaptação cinematográfica (1956) popularizaram Van Gogh como um suicida pelo mundo.
Naifeh e White acreditam num disparo acidental. A hipótese deles é que o tiro tenha ocorrido após uma briga entre o pintor e René Secrétan, um estudante de 16 anos, a cerca de 1,5 km da pousada. Visto sempre fantasiado de caubói, Secrétan andava com um revólver que usava para caçar pássaros, emprestado por Gustave Ravoux, o dono da pousada — e quem espalhou a notícia de suicídio. O garoto, conforme consta em entrevistas recuperadas, adorava azucrinar o pintor. No dia do acidente, um Van Gogh bêbado teria encontrado com o garoto e, depois de acalorada discussão, teria ocorrido a tragédia. “Na comunidade científica a descoberta foi recebida muito bem”, diz Steven Naifeh a ÉPOCA.
Destaque nos Estados Unidos desde seu lançamento oficial, em outubro de 2011, o livro é resultado de mais de 10 anos de pesquisa por documentos históricos acerca da vida do artista. Contando com a ajuda de onze tradutores e um sistema que digitalizou cartas inéditas em posse do Museu Van Gogh, os autores conseguiram reconstruir, “minuto a minuto”, a consciência do artista, como um romance.
Naifeh fala a ÉPOCA sobre o processo de pesquisa, explicita as dificuldades de escrever e comenta algumas das passagens do livro. 
ÉPOCA — Você e Gregory White Smith já haviam escrito uma biografia de outro pintor —Jackson Pollock: An American Saga (sem edição em português). Escrever sobre Van Gogh foi mais difícil?
Steven Naifeh - Escrever Jackson Pollock, mesmo demorando 10 anos, fora a coisa mais gratificante que eu e Greg já fizemos. Era inevitável que procurássemos escrever outro livro sobre um artista. A única questão era quem. Selecionando o tema de uma biografia, você quer alguém que fez algo muito importante, alguém que tenha tido uma vida fascinante, que deixou registros suficientes para reconstruir a vida e cuja biografia nunca foi escrita.
Pollock foi difícil de escrever porque não havia registros de sua vida interior, dos seus sentimentos. Tivemos de reconstruí-lo com base em detalhes externos. Van Gogh foi, por diferentes motivos, mais difícil de escrever. Ele deixou uma enorme quantidade de registros sobre sua vida interior, na maioria cartas para seu irmão Theo, o que nos deu uma obrigação e uma oportunidade de descrever, quase minuto a minuto, uma das mentes mais interessantes de todos os tempos.

ÉPOCA — Como vocês tiveram acesso e traduziram tantos documentos?
Naifeh - O Museu Van Gogh foi extraordinariamente generoso em nos dar acesso aos seus arquivos exclusivos, incluindo as inestimáveis cartas da família Van Gogh uns para os outros, todas nunca antes publicadas. Resolvemos a barreira lingüística contratando onze tradutores. Foi um grande desafio de tradução, e nós somos muito agradecidos aos tradutores que tornaram o projeto possível.

ÉPOCA — Na descrição do livro diz que vocês demoraram uma década para terminar o trabalho. O que foi o mais difícil?
Naifeh - O grande desafio foi a quantidade extraordinário de informação disponível para nós. A escala de pesquisa só se tornou possível por meio do trabalho do nosso time de TI (Tecnologia da Informação) que criou uma aplicação especificamente para nossa biografia. A aplicação nos permitiu digitalizar todas as fontes e então a organizaríamos digitalmente, e procuraríamos a base de dados inteiro de modo muito mais rápido. Teria demorado ao menos 30 anos para escrever o livro usando o sistema de “cartão de índices”, o mais tradicional, usado por nós mesmos em Pollock. Acho que ninguém mais teve o luxo de gastar tanto tempo como nós em pesquisas por cartas de Van Gogh e da família, em todas fontes primárias disponíveis, em todas as grandes fontes secundárias e em materiais da vida do século XIX na Holanda, França e Inglaterra, incluindo as obras que Van Gogh costumava ler.

ÉPOCA — Qual foi a maior surpresa que você encontrou nesses documentos?
Naifeh - Certamente a revelação mais importante do livro é nossa sugestão de que Van Gogh provavelmente não tenha se matado. Não dizemos, definitivamente, que ele morreu de um tiro disparado de modo acidental. O que dizemos é que, dado o peso das evidencias, um tiro acidental é muito mais plausível. Van Gogh se referia ao suicídio como covardia moral nas cartas. Na comunidade científica a descoberta foi recebida muito bem. Muitos psiquiatras nos disseram que essa nova explicação sobre a morte de Van Gogh faz muito mais sentido em decorrência do seu estado mental. Especialistas forenses — o tipo de especialista que examina evidências em casos de morte equivocados — nos disseram que as evidências de um tiro acidental são mais aceitáveis que as de um suicídio intencional. A comunidade de história da arte se dividiu, mas os curadores dos maiores museus que visitamos depois do livro concordaram com nossas explicações sobre a morte.

Na verdade, também há centenas, talvez milhares de novas informações no livro. Mas o que achamos ainda mais importante do que as revelações é que conseguimos reconstruir a vida dele em cada detalhe. Você pode ver uma consciência artística — a consciência artística de Van Gogh — desenvolvida com o tipo de detalhe que você obtém somente em um romance. Nesse caso tudo é verdade. Você pode entrar na cabeça de Van Gogh de modo que você não pode com qualquer outro que conhecemos. Muitos leitores e críticos nos disseram que isso é excitante. Isso fez valer cada dia da década que passamos nos dedicando à escrita do livro.
ÉPOCA — Van Gogh costumava dizer que sua vida não poderia ser dissociada de sua obra. Qual é a importância de elucidar os fatos como o decepamento de sua orelha, por exemplo?
Naifeh - Se não entendermos o quão difícil foi a vida de Van Gogh — e a auto-mutilação é uma evidência disso — não entenderíamos o triunfo de sua determinação sobre a adversidade. Suas pinturas são tão comoventes porque, em parte, são solenes mas também alegres. Nós vemos as pinturas pelos prismas da vida, assim como Van Gogh viu todas suas pinturas pelos prismas do que ele sabia sobre a vida de outros artistas. As pinturas e desenhos de Van Gogh não são apenas trabalhos muito bonitos, são triunfos da humanidade.

ÉPOCA — O sucesso de Van Gogh após a morte está relacionado com sua vida conturbada?
Naifeh - Não há duvida que o sucesso pós-morte está relacionado com sua vida conturbada. Mesmo com o sucesso limitado que teve no finalzinho de sua vida foi resultado de um artigo em um jornal Simbolista que chamou Van Gogh do mais importante artista do mundo. Isso foi uma afirmação extraordinária para alguém fazer naquele tempo. E o autor, Albert Aurier, realizou esse depoimento baseado não somente na arte de Van Gogh, mas também no incidente e no seu isolamento em um hospício no sul da França. O sucesso pós-morte de Van Gogh foi também possível pelo best seller Sede de Viver, de Irving Stone, e o filme do mesmo nome que foi lançado em 1956, ambos focados nos dramas das tragédias de vida. E ambos fizeram de Van Gogh uma celebridade internacional.

Avaliando a popularidade global e quase única de Van Gogh pelo mundo — ele é facilmente o artista mais amado da história — não podemos ignorar o completo prazer visceral que pessoas de todas as regiões do mundo, de todas as idades, com diferentes níveis de interesse em arte, sentem em suas pinturas gloriosas. Há algo muito imediato e acessível nas suas composições, nas suas cores intensamente saturadas e nas suas simples e poderosas mensagens de solidão combinadas com inspiração e alegria da vida.

ÉPOCA — Por ter sido o único familiar com quem Vincent Van Gogh se correspondia, o irmão Theo era tido como um devoto, um amigo inseparável do artista. No livro você mostra alguns atritos entre os dois até o fim da vida. Como você vê a relação entre ambos?
Naifeh -  Não haveria Vincent sem Theo. Theo proveu Vincent com seu dinheiro e apoio emocional. Vincent nunca teria sobrevivido ou criado seu magnífico trabalho se Theo não o tivesse suportado de maneira muito generosa. Theo amava absolutamente seu irmão Vincent, mas era um amor complicado. Ele era um admirador do irmão mais velho na infância, porém ficava dividido ao notar que ele também se tornou um problema da família. Theo se sentiu no dever de suportar o irmão porque Vincent não poderia se defender por conta própria. Inevitavelmente, sobretudo depois de Theo se casar e ter uma filha, a obrigação de mandar a Vincent tanto dinheiro se tornou um pesado fardo.

ÉPOCA — Podemos dizer que hoje, nos anos 2000, vivemos numa “era da psicologização”. A maioria das pessoas possui algum distúrbio psicológico diagnosticado por especialistas. Se Van Gogh vivesse hoje, ele seria considerado um insano?
Naifeh -  Se Van Gogh vivesse hoje, ele seria diagnosticado — assim como foi durante toda sua vida — como tendo Epilepsia do Lóbulo Temporal. Ele poderia também ser diagnosticado agora, assim como era então, com sífilis. Ele também provavelmente seria diagnosticado como um severo maníaco-depressivo. A grande diferença é que hoje ele seria medicado pesadamente. A questão é se ele seria Van Gogh que conhecemos se tivesse sido medicado, e se ele teria dado ao mundo o mesmo presente glorioso de tesouros que ocupam museus e exibições de todo mundo.

Revista Época

Dia Mundial de luta contra a AIDS: deter a epidemia até 2015

Celebra-se neste sábado, 1° de dezembro, o Dia Mundial de luta contra a AIDS.

Graças ao extraordinário compromisso global, o número de contágios de HIV nas crianças diminuiu 24%, passando de 430 mil em 2009 para 330 mil em 2011. Quase 90% das crianças soropositivas vivem em 22 países, a maior parte na África Subsaariana.

Na mensagem para esse dia, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, ressalta que o objetivo de Desenvolvimento do Milênio para o HIV/AIDS é claro: deter a epidemia até 2015.

O relatório das Nações Unidas para o Dia Mundial de luta contra a AIDS deste ano destaca o progresso significativo na prevenção e cura da doença nos últimos dois anos. O número de pessoas que têm acesso aos antirretrovirais aumentou 60% e diminuiu o número de novas infecções em 25 países, 13 deles na África Subsaariana.

"Peço aos países para que intensifiquem seus esforços a fim de eliminar a transmissão da doença de mãe para filho e trabalhar para garantir a todas as mães soropositivas uma vida digna" – destaca o Secretário-Geral da ONU.

Recebendo o tratamento adequado, as mulheres grávidas soropositivas não só poderão viver mais e em boa saúde, mas poderão evitar que suas crianças sejam contagiadas pelo vírus.
O relatório da "Comissão Global sobre HIV e Direito: Riscos, direitos e saúde" evidencia como algumas leis, sistemas judiciários distorcidos e políticas punitivas, baseados não na ciência, mas no medo e preconceito, alimentam a epidemia.

Trabalhar para que não existam novos casos de HIV em crianças até 2015, manter em vida suas mães, diminuir o número de infecções e mortes causadas pela AIDS e combater a discriminação é o compromisso da ONU e sua agência UNICEF pela sobrevivência de crianças no âmbito do movimento global "Uma promessa renovada".
 
CatolicaNet

O que é a Nova Evangelização?


Como surgiu a ideia de uma "nova evangelização", quase um pleonasmo, pois a ideia de novidade está intimamente relacionada com a de Evangelho, Boa Nova? Tem ela algo de mais profundo do ponto de vista da teologia e da pastoral da Igreja? Como se poderá concretizar em relação às demais atividades da Igreja? Não corre o risco de se tornar mais um slogan ou lugar-comum, encobrindo as mais diversas iniciativas e práticas pastorais?


“Nova Evangelização” (NE) designa “um projeto pastoral” preciso e original, nascido do Concílio do Vaticano II, em continuidade com a Constituição sobre a Igreja, a Lumen Gentium, sobre a Revelação, a Dei Verbum e sobre a Igreja no mundo moderno, a Gaudium et Spes. Essas três Constituições formam um tripé. A NE reconhece a prioridade da Palavra de Deus, o Verbo, ouvida na fé, de que a Igreja é a expressão histórica, como dom para o mundo, que é chamada a evangelizar.


Essa visão contrasta com as interpretações do Vaticano II que dão prioridade à Igreja em si mesma, ou ao mundo moderno, com os novos desafios que levanta ao Evangelho.

Vinte anos depois de terminado o Concílio, o beato João Paulo II intuiu profeticamente a necessidade de reformular a evangelização, a partir da Palavra, no Espírito. Dando continuidade a essa percepção, o Papa Bento XVI, desde que eleito, tem se esforçado por esclarecê-la e colocá-la em prática.


Carta Apostólica: "INTIMA ECCLESIAE NATURA"


BENTO XVI
Carta Apostólica
sob a forma de Motu Proprio sobre
O SERVIÇO DA CARIDADE

Proêmio
«A natureza íntima da Igreja exprime-se num tríplice dever: anúncio da Palavra de Deus (kerygma-martyria), celebração dos Sacramentos (leiturgia), serviço da caridade (diakonia). São deveres que se reclamam mutuamente, não podendo um ser separado dos outros» (Carta enc. Deus caritas est, 25).
Portanto, também o serviço da caridade é uma dimensão constitutiva da missão da Igreja e expressão irrenunciável da sua própria essência (cf. ibidem); todos os fiéis têm o direito e o dever de se empenharem pessoalmente por viver o mandamento novo que Cristo nos deixou (cf. Jo 15, 12), oferecendo ao homem contemporâneo não só ajuda material, mas também refrigério e cuidado para a alma (cf. Carta enc.Deus caritas est, 28). A Igreja é chamada à prática da diakonia da caridade também a nível comunitário, desde as pequenas comunidades locais passando pelas Igrejas particulares até à Igreja universal; por isso, há necessidade também de «organização enquanto pressuposto para um serviço comunitário ordenado» (cf. ibid., 20), uma organização articulada mesmo através de expressões institucionais.

Jovens de Minas Gerais participam de celebraçao com o Papa


sanpietroO Papa Bento XVI presidiu na tarde deste sábado, de dezembro, na Basílica Vaticana, a celebração das vésperas do primeiro domingo do Advento com os universitários dos ateneus romanos e das Universidades Pontifícias, por ocasião do inicio do Ano Acadêmico. Na Basílica também estava presente uma delegação de estudantes da Pontifícia Universidade de Belo Horizonte, guiada pelo Bispo Auxiliar da Arquidiocese, Dom João Justino de Medeiros Silva.
Na homilia, Bento XVI se dirigiu diretamente aos estudantes, para dizer-lhes que não estão sós: docentes, capelães, reitores e o próprio Papa estão com eles neste caminho de preparação aos grandes desafios da vida e a serviço na Igreja e na sociedade. “O Ano Litúrgico que iniciamos com essas Vésperas será também para vocês o caminho para reviver, mais uma vez, o mistério da fidelidade a Deus. Vivendo-o com a Igreja, experimentarão que Jesus Cristo é o único Senhor do cosmo e da história, sem o qual qualquer construção humana corre o risco de perder-se no vazio.”
Vivemos num contexto, disse o Papa, em que muitas vezes encontramos indiferença em relação a Deus. Mas no profundo de quem vive esta distância de Deus, exista uma nostalgia de infinito, de transcendência. “Os jovens têm a tarefa de testemunhar nas salas de aula universitárias o Deus próximo, que se manifesta também na busca da verdade, alma de todo empenho intelectual. A fé é a porta que Deus abre na nossa vida para nos conduzir ao encontro com Cristo, no qual o hoje do homem se encontra com o hoje de Deus.”
Na oração desta tarde, prosseguiu o Pontífice, nos dirigimos idealmente em direção à Gruta de Belém para saborear a verdadeira alegria do Natal: a alegria de acolher no centro da nossa vida aquele Menino que nos recorda que os olhos de Deus estão abertos sobre o mundo e sobre cada homem. “Somente esta certeza poderá conduzir a humanidade rumo à paz e à prosperidade, neste momento histórico delicado e complexo. Também a próxima Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro será para vocês, jovens universitários, uma grande ocasião para manifestar a fecundidade histórica da fidelidade de Deus, oferecendo seu testemunho e seu empenho para a renovação moral e social do mundo. A entrega do Ícone de Maria Sedes Sapientiae à delegação universitária brasileira por parte da Capelania universitária de ‘Roma Ter’ é um sinal deste compromisso comum.”
A cidade de Belo Horizonte será a sede do Congresso Mundial de Universidades Católicas (Cmuc), entre os dias 18 e 21 de julho de 2013.
O evento, que faz parte da Semana Missionária em Belo Horizonte, antecederá a 28ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e é promovido pela PUC Minas em parceria com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Federação Internacional de Universidades Católicas (Fiuc), a Organização de Universidades Católicas da América Latina e Caribe (Oducal) e a Associação Nacional de Educação Católica (Anec).
As inscrições para o Congresso já podem ser feitas pelo site www.cmuc.pucminas.br.
CNBB

Intenções de Oração: Reze com o Papa neste mês de dezembro


Kelen Galvan
Da Redação, com Apostolado do Oração


Arquivo
Cristãos são convidados a unirem-se às intenções do Santo Padre
A cada mês, o Papa Bento XVI confia suas intenções ao Apostolado de Oração, que as divulga a todos os fiéis. Uma oportunidade para que os católicos do mundo inteiro se unam em oração ao Santo Padre.

Neste mês de dezembro, o Papa pede orações pelos migrantes e, recordando a proximidade do Natal, faz uma súplica ao Menino Jesus.

Em sua intenção geral, Bento XVI reza "para que, em todo o mundo, os migrantes sejam acolhidos, especialmente pelas comunidades cristãs, com generosa e autêntica caridade".

Como intenção missionária, o Pontífice roga "para que Cristo se revele a toda a humanidade com a luz que emana de Belém e que se reflete sobre o rosto de sua Igreja".

Canção Nova

Cada JMJ marca um novo modo de viver e ser cristão, afirma Cardeal


Da Redação, com Jovens Conectados


Jovens Conectados
O Cardeal Stanislaw Rylko destacou o legado deixado pela JMJ e sua contribuição para formar jovens discípulos missionários e evangelizadores
O presidente do Pontifício Conselho para os Leigos (PCL), Cardeal Stanislaw Rylko, presidiu a Santa Missa neste sábado, 1º, antes da primeira palestra do dia durante o Encontro Nacional de Assessores da Pastoral Juvenil. Na ocasião, o Cardeal afirmou que a Jornada Mundial da Juventude marca um novo modo de viver e de ser cristão.

Dom Rylko lembrou que cada edição da JMJ contribui para formar jovens discípulos missionários e evangelizadores de outros jovens. Ele também disse que todo empenho para a organização da próxima JMJ tem sido um grande investimento para o presente e futuro do Brasil e da América Latina. 

“As Jornadas têm se tornado uma força propulsora para a solicitude pastoral da Igreja em favor dos jovens. Vamos formar uma geração de operadores de pastoral que estão sabendo extrair boas inspirações para os jovens”, enfatizou.

O presidente do PCL relatou ainda como jovens de diversos continentes se preparam para vir ao Rio de Janeiro, o que caracteriza, segundo ele, um verdadeiro movimento de gratidão da juventude ao amor de Cristo que, primeiramente, vem ao encontro dela e, assim, continua por meio de sinais concretos, como os símbolos da Jornada Mundial.

“A cruz é o sinal de todo cristão”, ressaltou o Cardeal ao destacar a inspiração do beato João Paulo II de colocar a cruz como centro da JMJ para que os jovens anunciem que, só em Jesus Cristo, morto e ressuscitado, há vida e salvação.

Além desta motivação, o Cardeal Rylko recordou que a cruz está presente na história do Brasil, como em 1500, quando foi celebrada a primeira Missa, e em 1957, quando teve início a construção de Brasília, capital federal e sede deste Encontro de Assessores: “A cruz de Porto Seguro até a de Brasília significa que ela foi fincada na vida dos habitantes do Brasil. Tanto no passado, presente, como no futuro, a cruz marca este país”.

Por fim, o Cardeal trouxe as palavras do Papa Bento XVI que define as JMJ’s como uma "nova evangelização ao vivo". “Por ocasião das Jornadas, toda a Igreja se descobre jovem. Redescobre a alegria da fé”, concluiu ao recordar que, depois de 25 anos, a Jornada retorna ao continente americano e marca a segunda visita do Santo Padre ao Brasil.

O encontro Encontro Nacional de Assessores da Pastoral Juvenil termina neste domingo, 2.

Canção Nova

"Comunicar através da arte os valores do Evangelho", diz Papa


Da Redação, com Rádio Vaticano


AP
Bento XVI assiste a espetáculo circense na manhã deste sábado, 1º, na Sala Paulo VI no Vaticano
A Praça São Pedro, no Vaticano, ganhou uma “decoração” especial neste sábado, 1º: um carrossel e uma tenda de circo foram montados para preanunciar o encontro de Bento XVI com os circenses, realizado no final da manhã de hoje.

O espetáculo começou cedo. Às nove da manhã (hora local), cerca de sete mil circenses participantes de um encontro promovido pelo Pontifício Conselho dos Migrantes e Itinerantes fizeram um cortejo do Castel Sant’Angelo até a Praça, que contou ainda com a presença de 500 membros de bandas musicais, que deram ritmo à festa, mesmo sob chuva.

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.: Papa envia mensagem a artistas


Momentos depois, já na Sala Paulo VI, palhaços, equilibristas, malabaristas e acrobatas de vários países europeus e dos Estados Unidos se exibiram e deram seu testemunho diante de Bento XVI.

Após acariciar dois filhotes de leão, em seu discurso o Papa ressaltou a característica desta “grande família”, ou seja, comunicar através da arte. “A alegria dos espetáculos, a graça das coreografias, o ritmo da música constituem um caminho imediato de comunicação para colocar-se em diálogo com crianças e adultos, suscitando sentimento de serenidade, de alegria e de concórdia.”

Justamente a partir dessas características, continuou o Pontífice, o mundo do “espetáculo itinerante” é chamado a testemunhar os valores que fazem parte de sua tradição, como o amor pela família, o cuidado pela crianças e pelos idosos. Esta profissão requer renúncias e sacrifícios, responsabilidade e perseverança, coragem e generosidade: virtudes que a sociedade de hoje nem sempre aprecia, mas que contribuíram para formar inteiras gerações de circenses.

Bento XVI mencionou ainda os problemas relacionados a esta condição itinerante, como a instrução dos filhos, a busca de locais aptos para os espetáculos e a burocracia, que atinge principalmente os trabalhadores estrangeiros. “Faço votos de que as administrações públicas se empenhem para tutelar essa categoria”, desejou o Pontífice.

A seguir, Bento XVI recordou que a própria Igreja é peregrina, assim como o mundo circense, encorajando-os a oferecerem às jovens gerações, com os valores do Evangelho, a esperança e o encorajamento de que necessitam, evitando atitudes que impedem de colher a beleza da existência, como o pessimismo e o lucro a qualquer custo.

“Queridos artistas e agentes do espetáculo, repito o que afirmei no início do meu Pontificado: ‘Não há nada mais belo do que ser alcançados, surpreendidos pelo Evangelho, por Cristo. Não há nada de mais belo do que conhecê-Lo e comunicar com os outros a Sua amizade. Só nesta amizade se abrem realmente as grandes potencialidades da condição humana. Só nesta amizade experimentamos o que é belo e o que liberta’.” 
Canção Nova

Não volte atrás com suas palavras


     Os homens tem esquecido o compromisso com a Palavra

Imagem de Destaque
Há relatos de pessoas mais velhas, carregadas de sabedoria e de experiência de vida, que dão conta de um tempo no qual um “fio de bigode” significava compromisso, palavra dada que não podia ser quebrada. E as crianças sempre se impressionaram com um adulto, quando este diz: “Palavra de homem não volta atrás”. Muitos de nós sonhávamos em ser adultos, porque chegaria um tempo em que nossa palavra seria valorizada e não nos mandariam ficar longe, quando se tratava de conversa "de gente grande". Palavra dada, sinal de compromisso e exigência de coerência!

Sabemos que a palavra entrou em crise e a verdade foi relativizada. Assistimos a espetáculos de corrupção, as opiniões têm preço e até se elimina a vida em função de interesses vis. Sonhamos com o cumprimento das promessas dos homens públicos e, de novo, apostamos, de tempo em tempo, acreditando que um dia as coisas vão mudar. Já é um bom sinal sempre recomeçarmos, pela expectativa positiva, quando chega o final de um ano e todos se rejubilam com o futuro a ser acolhido e conquistado. Começando por cada um de nós, é bom recobrar o valor dos compromissos assumidos. E vamos ser sinceros, pouco a pouco nos tornamos mais sérios e responsáveis!

Conforta-nos a certeza dada pela fé cristã de que Deus nunca falta com Sua Palavra, tanto que o Verbo Eterno do Pai se fez homem, fez-se um de nós, testemunha fiel da verdade; Ele mesmo “a Verdade”. Foram séculos de preparação, alimentados pelas profecias messiânicas. Um povo, teimoso na esperança, preparou a estrada para a vinda de Deus. O profeta Jeremias, visto por alguns como pessimista, é, entretanto, portador de palavras consoladoras que sustentaram gerações: “Dias virão, quando cumprirei as promessas que fiz à casa de Israel e à casa de Judá. Naqueles dias, naquele tempo, farei brotar de Davi um rebento dado à justiça, que vai implantar a justiça e o direito no país. 

Assista também: "Casa sobre a Rocha", com o saudoso padre Léo 

Nesse dia, Judá estará salvo, Jerusalém vai se deitar confiante e o nome que lhe darão será Senhor-nossa-Justiça” (Jr 33,14-16). E Deus, efetivamente, cumpriu Sua promessa. Em Jesus Cristo, Deus e Homem verdadeiro, a Palavra do senhor se realizou. Todas as pessoas que a Ele acorrem e O acolhem como Salvador e Redentor experimentam em sua vida a transformação profunda, radical e definitiva. Dependendo de Deus, dá para dormir em paz! Não vêm d'Ele os ruídos das bombas ou da violência.

A memória da Igreja, feita presente no ano litúrgico, faz-nos contemplar, com profundidade crescente, o mistério de Cristo. Tanto é verdade que nos introduz continuamente na novidade, levando-nos a entender a perene provocação positiva advinda da experiência da fé. Não somos os mesmos que éramos antes de nossa conversão, houve uma virada de página.Quando acolhemos a palavra da misericórdia, vinda de Deus por Sua Igreja, sabemos que Seu perdão é terrivelmente sério e comprometedor com as consequências decorrentes.

Se a Deus nos dirigimos em oração, sabemos que ele não brinca, mas escuta realmente e cumpre Sua palavra. Se, porventura, nos parece encontrá-Lo surdo, é bom olhar o arco de algumas etapas de nossa existência para constatar que nos atendeu sempre, dando-nos mais do que ousamos pedir e proporcionando-nos o melhor para nossa vida e salvação. É que, sendo Suas criaturas, o Senhor nos conhece profundamente, mais do que a nós mesmos, sabendo das motivações tantas vezes inconscientes de nossos atos e intenções. Deus, Pai eterno e amoroso, nos vê como filhos e nos educa, conduzindo-nos na estrada da felicidade. Consequência é a alegria de viver sem alimentar pessimismo e amargura.

Esta certeza nos infunde serenidade diante dos acontecimentos (cf. Lc 21,25-28.34-36). Os diversos tempos e o nosso tempo viram acontecer guerras, revoluções, violência, perseguições e desastres naturais. Muitos não conseguiram ficar “de pé” (cf. Lc 21,36), apavorados diante dos problemas. Outros ficaram insensíveis na gula e na embriaguez de todos os tipos ou se afogaram nas preocupações da vida (cf. Lc 21,35). Para outras pessoas, os desafios se transformaram em pedras que caíram sobre suas cabeças e viram-se em verdadeiras armadilhas. Quem permaneceu atento e orando com serenidade, vive bem cada momento presente e descobre a maravilhosa obra de Deus que se realiza em sua vida e na vida dos outros, pois sabe que está nas mãos de Deus e fidelidade é marca de seu modo de agir.

No tempo do Advento, com o qual se abre o novo ano litúrgico da Igreja, vem da sabedoria do Apóstolo São Paulo o roteiro de vida que queremos acolher, certos de que a ele estão ligadas as promessas de Deus, cuja realização é segura: “O Senhor vos faça crescer abundantemente no amor de uns para com os outros e para com todos, à semelhança de nosso amor para convosco. Que ele confirme os vossos corações numa santidade irrepreensível, diante de Deus, nosso Pai, por ocasião da vinda do nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos. Enfim, nós vos pedimos e exortamos, no Senhor Jesus, que progridais sempre mais no modo de proceder para agradar a Deus. Vós o aprendestes de nós, e já o praticais. Oxalá continueis progredindo cada vez mais” (1 Ts 3,12-4,2).

A convivência com Deus e com Seu plano de amor acontece sem sobressaltos. Não é necessário esperar fenômenos extraordinários da natureza para acordar as pessoas. Temos os “sinais dos tempos” (cf. Lc 12,56-59)! O exercício diário é olhar ao nosso redor e descobrir a imensa quantidade e qualidade de presenças de Deus e da ação do Seu Espírito Santo, convidando-nos a responder positivamente aos Seus apelos, amando a Deus e o próximo. Continuaremos na labuta do dia a dia, mas daremos uns aos outros e ao mundo a contribuição de um sentido novo para a existência, brotado da fé cristã que professamos.
Foto
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA
Dom Alberto Taveira foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém - PA.
Canção Nova

Bento XVI destaca sobriedade e oração para viver o Advento


Jéssica Marçal
Da Redação


Arquivo
Da janela do Palácio Apostólico Vaticano, Bento XVI introduziu a oração do Angelus lembrando que Maria encarnou perfeitamente o espírito do Advento
Neste domingo, 2, primeiro domingo do Advento, o Papa Bento XVI reuniu-se com os fiéis para rezar o Angelus. Em suas palavras antes da oração mariana, o Papa destacou dois aspectos para se viver bem este novo Tempo do Ano litúrgico: sobriedade e oração.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Palavras do Papa antes do Angelus – 02/12/2012


Bento XVI explicou que este novo Ano litúrgico é enriquecido pelo Ano da Fé, há 50 anos de abertura do Concílio Vaticano II. Ele lembrou que a palavra “advento” significa “vinda” ou “presença” e na linguagem cristã refere-se à vinda de Deus, à sua presença no mundo.

Este mistério da Encarnação, segundo o Papa, envolve a primeira e a segunda vinda de Cristo. “Estes dois momentos, que cronologicamente são distantes – e não se sabe o quanto - , tocam-se profundamente, porque com a sua morte e ressurreição Jesus já realizou aquela transformação do homem e do cosmos que é a meta final da criação”.

O Pontífice ressaltou que a vinda do Senhor continua, o mundo deve ser penetrado por sua presença, de forma que requer a colaboração dos fiéis, da Igreja. Quanto a isso, o Papa lembrou que a Palavra de Deus neste domingo traça justamente a conduta a ser seguida para estar pronto para a vinda do Senhor.

“No Evangelho de Lucas, Jesus diz aos discípulos: ‘Os vossos corações não fiquem sobrecarregados com dissipação e embriaguez e dos cuidados da vida... vigiai em cada momento orando’ (Lc 21,34.36). Portanto, sobriedade e oração”.

Por fim, Bento XVI destacou que Maria encarna perfeitamente o espírito do Advento, um tempo feito de escuta de Deus, de desejo de fazer Sua vontade, de alegre serviço ao próximo. “Deixemo-nos guiar por ela (Virgem Maria), para que o Deus que vem não nos encontre fechados ou distraídos, mas possa, em cada um de nós, estender um pouco o seu reino de amor, de justiça e de paz”. 

Canção Nova

Não aceite a normalização do pecado


Eu gostaria de falar sobre a força que Deus nos dá nesta vida, na nossa caminhada. O que Deus mais deseja é que sejamos pessoas cada vez mais humanas e sermos felizes. Nós vivemos hoje uma enfermidade coletiva. Estamos doente por causa da alguns 'vírus' que vamos contagiando os outros: o 'vírus' da solidão, de desesperança, do desânimo, da depressão. Vivemos também o contagio da normalização do pecado. Deus nos fez para sermos livres, para sermos sadio, mas nós estamos nos contentando com a situação de enfermos.

Por que as coisas ruins tem tanto espaço em nós e para a graça de Deus nós fechamos as portas?

“Não reine, pois, o pecado em vosso corpo mortal, de modo que obedeçais aos seus apetites. Nem ofereçais os vossos membros ao pecado, como instrumentos do mal. Oferecei-vos a Deus, como vivos, salvos da morte, para que os vossos membros sejam instrumentos do bem ao seu serviço. O pecado já não vos dominará, porque agora não estais mais sob a lei, e sim sob a graça” Rom 6, 12-14

Eu recebo muitas perguntas 'padre, isto é pecado?' As pessoas só querem saber o que é ou não pecado, mas o que elas precisam é ter consciência da escravidão das paixões. Paixão pelo poder, pelo dinheiro, etc. A gente fala tanto, e ficamos escandalizados, com relação à prostituição, mas nos prostituímos com poucas coisas, somos escravos de coisas muito menores.

"Não aceite a normalização do pecado" diz padre Reginaldo
Foto: Wesley Almeida/CN

O homem vive uma constante luta contra o pecado. Nossa vida é luta desde o momento que acordamos até quando vamos dormir. Jesus não foi tentado apenas no deserto, ele foi tentado constantemente. A palavra diz que quando Jesus venceu a tentação no deserto o Demônio partiu “até uma outra oportunidade”

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O Demônio é sutil, ele se disfarça na beleza, na paixão, para nos seduzir. Nós precisamos entender que o pecado é sutil. O pecado se mascara de algo bom porque se ele fosse mostrar a verdadeira face você não cairia nele. Nós estamos vivendo na lei da normalidade, tolerantes com as imundices no mundo. Ficamos resistentes à graça e aceitando as anormalidade do mundo.

Nós estamos vendo, por exemplo, a onda de violência nos estados e ficando acomodados. Não adianta colocar a polícia para repreender, a violência tem gerado mais violência. Qual o problema? O problema destes atos bárbaros da sociedade está na família. Recupere a família e o seu papel na sociedade, e as coisas vão ficar bem.

A maior força do inimigo é justamente nos introduzir na lei da normalidade. O que você foi assimilando na sua vida que pertence aos pagãos? Nós sabemos que o mundo paganizou as datas cristãs. A Páscoa foi paganizada com o … coelho da Páscoa, chocolate. O Natal foi paganizado com o … papai noel. O dia de Nossa Senhora Aparecida foi paganizado com o … dia das crianças. Nada contra as crianças, nada contra o Papai Noel, mas estamos falando aqui do mundo paganizado que entrou em nós, e hoje aceitamos todo este consumismo como normal.

Nós não devemos temer a queda de número de católicos no país. O passo que devemos dar no nossa país agora é sairmos da condição de simpatizantes de Jesus para discípulos de Jesus. Neste ano da fé não tem espaço para simpatizantes.

Transcrição e adaptação: Daniel Machado

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Padre Reginaldo Manzotti 


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