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sexta-feira, 5 de abril de 2013

As paradas do medo


Tudo aconteceu muito rápido. Aproximadamente cinco a seis minutos. Era um grupo de vinte estudantes universitários de Pindoretama na parada de ônibus em frente à Reitoria da UFC numa noite de segunda-feira, esperando o coletivo para chegar ao seu destino, quando dois homens armados renderam todos.
Sem poder reagir, ninguém foi acolhido ou socorrido, a não ser ceder à vontade dos assaltantes entregando-lhes bolsas, celulares, carteiras, relógios, notebooks. Foi uma correria e tanto que até alguns comerciantes diziam e interpretavam como foi grande a correria das pessoas enquanto os maléficos faziam o chamado “limpo” retirando seus pertences. Cidadãos andavam arregalando os olhos temerosos de serem as próximas vítimas. A situação repercutiu todo o Estado imprimindo saindo, assim, nas primeiras páginas de notícias regionais do dia seguinte. Quando li esta notícia me impressionei com o acontecido e no mesmo instante inconformado com a situação, dividi a mesma com minha amiga Ana. Esta, com o olhar de indignação exclamou dessa forma: “Estamos sendo alvos desses bandidos a todo instante. Saímos de casa com a incerteza se voltamos ou não vivos”.
Ainda no terceiro dia do ocorrido ainda lembro-me do assalto, mas o que me deixa inquieto e indignado é a atuação lenta da polícia na hora do acontecimento, onde não há mudanças rigorosas a respeito da segurança.
Erigleisson Alves – Crônica

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