
O presidente da Comissão, dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, abriu o evento destacando os pontos-chaves a serem discutidos. “O objetivo do encontro é estabelecer com clareza as exigências do processo de evangelização hoje: o que são essas pastorais, como elas se articulam, se organizam e funcionam e, sobretudo, discutir como a importância e urgência evangelizadora justificam a sua organização na Igreja no Brasil”, disse.
Segundo o bispo presidente, a articulação da Comissão é necessária e urgente porque o desafio é estar presente além do ambiente interno da Igreja. Por isso foram convocados os regionais para refletir sobre o seu campo de atuação nas bases. “O desafio é deixar de falar para o público interno da Igreja e passar a falar para a comunidade nacional, através dos processos culturais e da educação. É a Igreja que sai de si com a sua mensagem e seu testemunho e vai ao encontro das pessoas através da cultura e da educação para aprender, se encantar e levar às pessoas os seus valores”, destacou dom Mol.

Para a assessora do Setor Universidades, Maria Eugênia Llori Aguado, a reunião demonstra a motivação e o esforço da Comissão em se unir para levar seu trabalho adiante. “Esse encontro demonstra que queremos ter um projeto comum para que possamos entrelaçar nossas pastorais e ver quais são as pontes que estão sendo feitas através de nossas reflexões, mas também através de encontros dos setores”.
Irmã Eugênia afirma, no entanto, que o evento, além de possibilitar o encontro dos Regionais da CNBB se debruça também na reflexão e estudo das linhas gerais da Comissão. “Estamos elaborando há cerca de três anos as linhas gerais dos setores ligados à Comissão. Esse texto é muito importante e queremos que seja publicado porque já faz três anos que as pessoas nos pedem diretrizes que os ajudem continuar a caminhada. Trata-se de um texto simples de 20 páginas que aglutina os diversos setores. Ele está sendo apresentado nesta reunião e discutido. Se aprovado, poderá ser publicado em breve”, disse.
Nesta quarta-feira, 24, o Setor Educação abriu as discussões no primeiro momento da manhã. Logo após é a vez do Setor Universidades. A tarde fica por conta do Setor Ensino Religioso. Cada setor apresenta o seu texto para ser discutido e avaliado com o objetivo de colaborar com os regionais nos trabalhos locais. “Devemos considerar os vários contextos do nosso país, por isso é importante pensarmos em textos curtos, claros e objetivos que ajudem os regionais”, orientou dom Joaquim Mol.
CNBB
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