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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Emigrantes não podem ser esquecidos


Os promotores socioculturais que trabalham com as comunidades portuguesas no estrangeiro reclamam mais atenção para os emigrantes, quer da parte do governo, quer de toda a sociedade portuguesa. «Não podemos mais admitir que se diga que a população portuguesa é de 10 milhões de portugueses, nós somos mais de 15 milhões espalhados por todo o mundo», disse Francisco Sales, diretor da Obra Católica Portuguesa de Migrações (OCMP), no encerramento de um encontro, realizado em Fátima.

Na iniciativa, promovida pela OCMP, pela Caritas Portuguesa e pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, os participantes demonstraram a sua preocupação pelo envelhecimento das comunidades emigrantes, e pelo ensino do português que, segundo o documento que apresenta as conclusões do encontro, «continua a ser uma inquietação». Em relação ao associativismo foram apontadas algumas dificuldades de «adaptação e de transmissão de testemunho aos mais jovens, filhos de descendentes».


Neste sentido, foi proposta a criação de uma plataforma para troca de experiências e de informações, que, em conjunto com a Obra Católica Portuguesa das Migrações, irá ser responsável pela animação de um blogue e de um grupo fechado no Facebook

Até ao final do ano passado estima-se que terão saído de Portugal cerca de 150 mil portugueses, revela o texto das conclusões, divulgado pela Caritas Portuguesa. «O número obriga a refletir sobre as necessidades que levam a esta decisão de abandono do país de origem sobretudo por parte das gerações mais novas e mais instruídas que se sentem empurradas para a emigração», pode ler-se na nota. Um novo encontro ficou agendado para o ano de 2014.


Fátima Missionária

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