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domingo, 25 de novembro de 2012

Novo cardeal deseja levar "alento" e paz ao Líbano


Agência Ecclesia


CTV
Béchara Boutros Raï (em primeiro plano à esquerda) foi um dos seis novos cardeais criados hoje por Bento XVI
O patriarca libanês Béchara Boutros Raï considera a sua nomeação para cardeal da Igreja Católica, hoje oficializada por Bento XVI, como um grande incentivo para lutar pela paz e pela fé cristã no seu país.

Em entrevista publicada pelo serviço informativo da Santa Sé, o responsável pela comunidade de Antioquia dos maronitas manifesta ao Papa a sua “alegria e gratidão” e mostra-se empenhado em dar um novo “alento” a um povo que vive um “momento muito crítico” da sua história, motivado pela guerra civil na vizinha Síria.

O novo cardeal libanês, de 72 anos, quer “fazer crescer a sua comunidade eclesial na comunhão e no testemunho”, para evitar que “questões políticas” possam ameaçar a “boa convivência” das camadas muçulmana e cristã.

 “A crise política gerou um grande problema econômico e social, pelo que é preciso olhar para a frente, recriar, reconstruir a unidade interna, apoiar os nossos irmãos cristãos do Oriente Médio, desenvolver laços com os muçulmanos que aliviem a tensão causada pelos radicais e fundamentalistas”, aponta.

Para Béchara Boutros Raï, a mudança mais importante para o Líbano não é a construção de um Estado não confessional, que não contemple a religião, é a renovação de uma “política regional” que, de acordo com o patriarca maronita, é marcadamente “islamita” e contribui para “a divisão” da sociedade libanesa.

“O grande problema aqui e para o Oriente Médio, é o conflito entre sunitas e xiitas a nível regional, que depois tem repercussões no plano internacional”, conclui.

Bento XVI criou hoje no Vaticano seis novos cardeais para a Igreja Católica, num consistório público que, para além do patriarca libanês, incluiu o arcebispo indiano D. Baselios Cleemis Thottunkal, que aos 53 anos se tornou o mais jovem purpurado da Igreja Católica.

A lista de novos purpurados inclui o norte-americano James Michael Harvey, de 63 anos, que passa a ser arcipreste da Basílica papal de São Paulo fora de muros, em Roma, D. John Olorunfemi Onaiyekan, de 68 anos, arcebispo de Abuja (Nigéria); D. Rubén Salazar Gómez, com 70 anos, arcebispo de Bogotá (Colômbia); e D. Luis Antonio Tagle, de 55 anos, arcebispo de Manila (Filipinas).

Aos novos cardeais, Bento XVI pediu para serem “intrépidos servidores do Evangelho” e para contribuírem para o anúncio do “novo reino” de Deus, que “vence toda a fragmentação e dispersão”.

Canção Nova

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